Namorar no casamento | |
Pe. Paulo M. Ramalho
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Olá a todos! Eis a ideia para vocês refletirem ao longo da semana: “namorar no casamento”. Como todos vocês sabem, o amor não pode parar. Como dizia Santo Agostinho com relação ao amor a Deus, o que também é aplicável a todos os amores, “se disseste basta, pereceste”. Nesse sentido, como é bonito um testemunho que ouvi uma vez de uma mulher, casada havia dez anos, que dizia que seu marido não parava de namorá-la: todos os dias continuava enviando mensagens a ela, abraçando-a ao chegar em casa, mas um abraço bem forte, dizendo que ela era a mulher mais bonita que já vira na vida, a mais especial, a mais atraente. Falava também que onde eles iam, como estavam sempre como namorados, de mãos dadas, dando beijinhos, todos os casais começavam a imitá-los, mesmo os que eram casados havia muitos anos. Por outro lado, que pena é ver casais que vão deixando entrar a rotina no amor: já não mandam mais mensagens entre si, já não elogiam mais uns aos outros, já não saem mais para um jantar, para ir a um cinema etc. É como se já tivessem conquistado o que deviam conquistar e agora vivem de renda. Não! O amor não pode parar!!! É preciso ser alimentado continuamente. Muitos casamentos se desfazem porque o amor parou. O namorar, o dar amor, cria um ciclo virtuoso em que o amor gera amor. Em contrapartida, se o dar amor para, o casal entra num ciclo vicioso de decepção, crítica, insatisfação, discussões, caminhando para um possível triste desfecho. Casais: façam o propósito de nunca parar no amor!!! Façam o propósito de namorar sempre!!! O que é namorar? Namorar é: - fazer surpresas continuamente; - estar toda hora elogiando: uma qualidade, um gesto, uma roupa, uma atenção etc; - trocar mensagens com muita frequência; - escrever bilhetinhos com pequenas poesias ou declarações de amor; - sair com frequência para jantar, para assistir a um filme (costumo aconselhar aos casais que façam isso uma vez por semana); - levar para um passeio, para uma viagem; - dar pequenos presentes com certa frequência etc, etc. Lembro-me agora de um marido que todo dia do mês que corresponde ao dia do casamento — e ele está casado há várias décadas — faz uma surpresa para a sua esposa. Que bom seria se todos os maridos ou esposas fizessem algo parecido. Que cada um de nós pense em como está alimentando o seu amor. O amor, como todos sabemos, não vive de renda. Não se alimenta pelo simples fato de duas pessoas estarem vivendo juntas, compartilhando a vida juntas. Muito menos compartilhando juntas apenas problemas e dificuldades. É preciso compartilhar o amor, um amor que não tem fim, não tem limite, pois o amor humano é a imagem do amor divino, que é infinito, incondicional. Que a grande alegria da nossa vida seja amar, pois, de fato, não há maior alegria do que essa. Uma santa semana a todos! Pe. Paulo M. Ramalho |
segunda-feira, 9 de junho de 2014
Namorar no casamento
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