A família fundamentada no matrimónio constitui um "património da humanidade", uma instituição social fundamental; é a célula vital e o pilar da sociedade, e isto diz respeito tanto aos crentes como aos não-crentes. Trata-se de uma realidade que todos os Estados devem ter na máxima consideração porque, como João Paulo II gostava de reiterar, "o futuro da humanidade passa através da família" (Familiaris consortio, 86).
"Além disso, na visão cristã o matrimônio, elevado por Cristo à altíssima dignidade de sacramento, confere maior esplendor e profundidade ao vínculo conjugal e compromete mais vigorosamente os esposos que, abençoados pelo Senhor da Aliança, se prometem fidelidade recíproca até à morte, no amor aberto à vida. Para eles, o cerne e o coração da família é o Senhor, que os acompanha na missão de educar os filhos rumo à maturidade. De tal maneira, a família cristã coopera com Deus não somente na geração da vida natural, mas inclusive na cultivação dos gérmens da vida divina recebida mediante o Batismo. " Bento XVI
No mundo contemporâneo, em que se vão difundindo algumas concepções equívocas sobre o homem, a liberdade e o amor humano, nunca nos devemos cansar de apresentar sempre de novo a verdade sobre a instituição familiar, como foi desejada por Deus desde a criação. Infelizmente, continua a aumentar o número de separações e de divórcios, que fragmentam a unidade familiar e criam não poucos problemas para os filhos, vítimas inocentes de tais situações. Hoje em dia, a estabilidade da família está particularmente em perigo; para a salvaguardar, é necessário ir com frequência contra a corrente, em relação à cultura predominante, e isto exige paciência, esforço, sacrifício e busca incessante de compreensão mútua.
Mas também nos dias de hoje os cônjuges podem superar as dificuldades e conservar-se fiéis à sua vocação, recorrendo ao auxílio de Deus através da oração e participando assiduamente nos sacramentos, de maneira particular na Eucaristia. A unidade e a solidez das famílias ajuda a sociedade a respirar os valores humanos autênticos e a abrir-se ao Evangelho.
Exige-o a grandeza do amor conjugal, segundo o projecto divino, como recordei na Encíclica Deus caritas est: "O eros degradado a puro "sexo" torna-se mercadoria, torna-se simplesmente uma "coisa" que se pode comprar e vender; antes, o próprio homem torna-se mercadoria... Na verdade, encontramo-nos diante duma degradação do corpo humano" (n. 5).
"Vastas áreas do mundo estão a padecer o chamado "inverno demográfico", com o consequente progressivo envelhecimento da população; por vezes parece que as famílias são ameaçadas pelo medo da vida, da paternidade e da maternidade. É necessário dar-lhes nova confiança, para que possam continuar a cumprir a sua nobre missão de procriar no amor.
Asseguro para isto a minha lembrança na oração enquanto, invocando a proteção materna de Maria, concedo a todos vós a minha Bênção, que de bom grado faço extensiva às famílias, a fim de que continuem a construir o seu lar seguindo o exemplo da Sagrada Família de Nazaré." Bento XVI
"Além disso, na visão cristã o matrimônio, elevado por Cristo à altíssima dignidade de sacramento, confere maior esplendor e profundidade ao vínculo conjugal e compromete mais vigorosamente os esposos que, abençoados pelo Senhor da Aliança, se prometem fidelidade recíproca até à morte, no amor aberto à vida. Para eles, o cerne e o coração da família é o Senhor, que os acompanha na missão de educar os filhos rumo à maturidade. De tal maneira, a família cristã coopera com Deus não somente na geração da vida natural, mas inclusive na cultivação dos gérmens da vida divina recebida mediante o Batismo. " Bento XVI
No mundo contemporâneo, em que se vão difundindo algumas concepções equívocas sobre o homem, a liberdade e o amor humano, nunca nos devemos cansar de apresentar sempre de novo a verdade sobre a instituição familiar, como foi desejada por Deus desde a criação. Infelizmente, continua a aumentar o número de separações e de divórcios, que fragmentam a unidade familiar e criam não poucos problemas para os filhos, vítimas inocentes de tais situações. Hoje em dia, a estabilidade da família está particularmente em perigo; para a salvaguardar, é necessário ir com frequência contra a corrente, em relação à cultura predominante, e isto exige paciência, esforço, sacrifício e busca incessante de compreensão mútua.
Mas também nos dias de hoje os cônjuges podem superar as dificuldades e conservar-se fiéis à sua vocação, recorrendo ao auxílio de Deus através da oração e participando assiduamente nos sacramentos, de maneira particular na Eucaristia. A unidade e a solidez das famílias ajuda a sociedade a respirar os valores humanos autênticos e a abrir-se ao Evangelho.
Exige-o a grandeza do amor conjugal, segundo o projecto divino, como recordei na Encíclica Deus caritas est: "O eros degradado a puro "sexo" torna-se mercadoria, torna-se simplesmente uma "coisa" que se pode comprar e vender; antes, o próprio homem torna-se mercadoria... Na verdade, encontramo-nos diante duma degradação do corpo humano" (n. 5).
"Vastas áreas do mundo estão a padecer o chamado "inverno demográfico", com o consequente progressivo envelhecimento da população; por vezes parece que as famílias são ameaçadas pelo medo da vida, da paternidade e da maternidade. É necessário dar-lhes nova confiança, para que possam continuar a cumprir a sua nobre missão de procriar no amor.
Asseguro para isto a minha lembrança na oração enquanto, invocando a proteção materna de Maria, concedo a todos vós a minha Bênção, que de bom grado faço extensiva às famílias, a fim de que continuem a construir o seu lar seguindo o exemplo da Sagrada Família de Nazaré." Bento XVI
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