sábado, 31 de maio de 2014

Flechas de amor

 Flechas de amor


“Felizes os que temem o Senhor, os que andam em seus caminhos.
  
 Teus filhos em torno à tua mesa serão como brotos de oliveira.” (Salmo 127)



A história de uma família é feita de alegrias e tristezas, dores e satisfações vividas sob mesmo teto, pelo casal e seus filhos. Se quisermos construir um lar cheio de amor, felicidade, respeito e carinho devemos chamar um arquiteto especial: Deus.

Nossos filhos são depósitos sagrados. Deus nos emprestou essas criaturas temporariamente para que possamos prepara-los para Ele. Nossas crianças realmente pertencem a Deus. Nossa responsabilidade como pais é muito grande, um dia chegaremos diante de Deus e Ele nos perguntará: "O que você fez com as crianças que lhes confiei?"

Devemos desejar que nossos filhos tenham intimidade com Jesus e não apenas fiquem sabendo a respeito de Deus e da religião. Para que isso aconteça devemos ensiná-los, mostrando a relevância da palavra de Deus em nossas vidas. É de fundamental importância a coerência nos nossos hábitos e na nossa maneira de ver o mundo. Transmitiremos a eles tudo aquilo que realmente está dentro do nosso coração, ensinando-os a fazer aquilo que também fazemos.

Uma árvore se reconhece pelos seus frutos. Uma boa árvore não pode produzir maus frutos. (Mateus 7:16). Filhos saídos de lares verdadeiramente cristãos serão como flechas, alcançando os confins da terra, levando a palavra de Deus com seus testemunhos de vida. Eles serão sal da terra e luz do mundo, serão bons frutos porque estarão enxertados na videira que é Jesus. Serão verdadeiros discípulos e missionários de Cristo e contribuirão na construção de um mundo melhor.

Face de Cristo - resplandecei em nós!

Emília Briand

Educação de Filhos - Uma Perspectiva Cristã



Introdução

Sl 127:3-5a - "Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão. Como flechas na mão dum homem valente, assim são os filhos da mocidade. Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava".
Isto hoje em dia foi mudado para:
"Eis que os filhos são um fardo da parte do Senhor, e o fruto do ventre deve ser uma forma de nos testar. Como fonte de um trabalho infindável e irritação contínua, assim são os filhos da mocidade. Infeliz o homem que escuta seu vizinho perguntar, "Todas essas crianças são seus filhos?"
OK, muitas crianças são rebeldes, desobedientes, sem respeito e sem modos.

O que está errado? Onde foi que perdemos a perspectiva de Deus?
Sl 127:1a - "Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam..."
Lares estáveis e com sucesso são construídos por Deus. Ele é o arquiteto. Ele quer dizer o caminho (o como) e dar as ordens. Tudo o que Ele precisa são os operários (maridos, esposas e filhos) que estudem o projeto que está na Palavra, e então sigam suas instruções. Qualquer outro procedimento pode resultar em frustração e falha.
Então, aqui está o problema! Muitos lares se afastaram da direção de Deus e escolheram a direção do próprio homem (psiquiatras, psicólogos, educadores modernos, doutores, colunistas, psicopedagogos, etc). Muitos conselhos podem ser bons, porém, se partes do projeto são boas e outras são ruins, o resultado final, a construção, vai ser defeituosa ou fraca.
A Bíblia ainda é o melhor livro jamais escrito sobre criação de filhos. Precisamos descobrir o que ela diz e obedecer.
A situação é alarmante, muito se fala sobre os perigos de um lar infeliz, percebe-se os estragos já feitos nas notícias, e livros e reportagens tentam alertar e ajudar. Porém, a menos que as pessoas estejam dispostas a entregar seus corações e lares para o Senhor, isto pode ser muito pouco ou muito tarde.
Sl 127:1b - "...se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela."
Nenhuma cidade antiga estava segura, não importando a grossura de suas paredes ou o estado de alerta de seus vigias, a menos que o Senhor a estivesse protegendo. Assim, também nossos lares não vão estar seguros contra os ataques de Satanás a menos eles sejam conscientemente comprometidos com o Senhor, a menos que Ele tenha sido colocado no comando. Estas famílias, nas quais Jesus reina como Senhor nas vidas de cada membro, são aquelas que irão se destacar em amor, serenidade, felicidade, cuidado mútuo uns pelos outros, e a habilidade de se ajustar às pessoas fora de casa.
Porém, algumas pessoas pensam que existe uma outra forma de produzir lares felizes. "Trabalhe, trabalhe, trabalhe, tão duro quanto puder. Dê todas as coisas materiais deste mundo para as crianças. Talvez, isto vá fazê-las felizes." E se o papai não conseguir ganhar dinheiro suficiente para isso, então lá vai a mamãe trabalhar também.
Sl 127:2 - "Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem."
 
Sl 37:25 - "Fui moço, e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua descendência a mendigar o pão."
A sociedade em que vivemos perverteu esta perspectiva. Nos vendem ilusões dia após dia, e o que importa é ter. Então, as crianças tem muitas coisas, mas não sabem quem são, ou porque elas estão aqui, ou o que elas devem realizar na vida. Muitas têm de tudo, mas nunca foram amadas, apreciadas, e aceitas. Elas são vazias e sozinhas no seu interior, porque ninguém realmente se importou com elas ou tentou compreendê-las. Elas nunca tiveram um relacionamento amoroso com seus pais. Muitas delas nem mesmo conhecem seus pais, e nem ligam mais. Seus pais também não as conhecem. Estavam muito ocupados fazendo dinheiro e se divertindo para prestar atenção no que seus filhos estavam falando.
Então, os filhos estão gritando por atenção, se relacionando com o primeiro que se importe com eles. Inclusive em lares cristãos. Eles são muito mais sensíveis as nossas atitudes para com eles do que imaginamos. E eles respondem de acordo com as mesmas atitudes, chamando a atenção de forma negativa.
Além disso, a época em que vivemos tem seus desafios;
- Secularização crescente.
- O problema da televisão (plim plim).
- O problema da Internet.
- Propaganda ou ataque sexual crescente.
- Manipulação de mentes por dinheiro, principalmente os adolescentes.
A respostaSl 127:3a - "Eis que os filhos são herança da parte do Senhor..."
A palavra herança aqui significa uma dádiva por vontade do Doador. Cada criança nascida num lar cristão é um gracioso presente de Deus, um legado de amor do Senhor confiado aos nossos cuidados para ser amado, cuidado com carinho, provido e moldado apropriadamente para a Sua glória.
Sl 127:3b - "e o fruto do ventre o seu galardão."
Galardão aqui significa algo dado livremente pela generosa decisão do Doador.
Uma boa oração: "Senhor, me ajude a ver meus filhos como um presente abençoado das tuas mãos."
Porém, alerta, só porque coloquei uma criança no mundo, troquei suas fraldas, lavei mamadeiras, etc, não significa que receberei uma grande recompensa. Criar filhos, provavelmente, é uma das poucas tarefas do mundo em que o pagamento só é recebido, se o serviço for bem feito.
a) Recompensas negativas: (vergonha, tristeza, ódio, amargura e sofrimento)
Pv 10:1 - " Um filho sábio alegra a seu pai; mas um filho insensato é a tristeza de sua mãe."
Pv 15:20 - " O filho sábio alegra a seu pai; mas o homem insensato despreza a sua mãe."
Pv 17:25 - " O filho insensato é tristeza para seu pai, e amargura para quem o deu à luz."
Pv 29:15 - " A vara e a repreensão dão sabedoria; mas a criança entregue a si mesma envergonha a sua mãe."
b) Recompensas positivas:
Pv 29:17 - " Corrige a teu filho, e ele te dará descanso; sim, deleitará o teu coração (dará delícias à tua alma)." Ou "Discipline o seu filho, e ele lhe dará felicidade e paz de espírito."
Pv 23:24-25 - " Grandemente se regozijará o pai do justo; e quem gerar um filho sábio, nele se alegrará. Alegrem-se teu pai e tua mãe, e regozije-se aquela que te deu à luz."
Mas, um dia, mais cedo do que imaginamos, eles se vão. E não vamos nos lembrar da bagunça, da confusão, dos momentos embaraçosos. Vamos apenas nos lembrar das horas alegres que passamos juntos. E vamos desejar que houvessem mais. Poderiam existir, se tivéssemos olhado para eles como uma benção do Senhor.
Sl 127:4a - "Como flechas na mão dum homem valente..."
Aqui, nossos filhos são comparados a flechas. Flechas são uma fonte de proteção, talvez na nossa velhice. Porém, flechas, diferente das espadas, podiam ir onde os guerreiros não podiam alcançar. Pois é assim com nosso filhos. De muitos lares de Deus, flechas alcançaram aos confins da terra, levando a mensagem do evangelho a corações enegrecidos pelo pecado.
Porém, flechas têm que ser feitas. Elas não acontecem simplesmente. Deus nos dá uma criança como um pedaço tosco de madeira e nos pede para conformá-lo. Então, nós talhamos, lixamos e polimos, transformando-o numa flecha, longa e forte.
Portanto, nossos filhos não são apenas uma herança. Eles são um depósito sagrado. Deus os empresta para nós por um tempo, para que os preparemos para Seu uso. Eles realmente pertencem a Ele, e seria melhor se reconhecêssemos isso o quanto antes, para estarmos mais atentos ao processo de conformação. Uma forma de reconhecer isso é dedicá-los ao Senhor.
1Sam 1:11 - "e fez um voto, dizendo: ó Senhor dos exércitos! se deveras atentares para a aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva não te esqueceres, mas lhe deres um filho varão, ao Senhor o darei por todos os dias da sua vida..."
Um alertaMt 18:5-6 "E qualquer que receber em meu nome uma criança tal como esta, a mim me recebe. Mas qualquer que fizer tropeçar um destes pequeninos que crêem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma pedra de moinho, e se submergisse na profundeza do mar."
Nossa responsabilidade é grande. É melhor afogar-se do que prejudicar a relação de uma criança com Jesus. Precisamos nos lembrar sempre de que as crianças não são brinquedinhos engraçadinhos, que gostamos de carregar e aprontar com belas roupinhas.
Um dia você vai estar diante de Deus para responder a seguinte pergunta: "O que você fez com as crianças que lhe confiei?"
Prometamos a Deus que com Sua ajuda nós iremos moldar essas vidas preciosas no tipo de pessoa que Ele quer que elas sejam.
Sl 127:5 - "Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta."
Peça a Deus para ajudá-lo a ver seus filhos como uma preciosa herança, flechas para serem formadas, vidas para serem moldadas. Peça a Ele para manter seus olhos no potencial, ao invés de nos problemas e lhe dar a sabedoria necessária para esta grande tarefa.
As 4 responsabilidades dos pais:
Antes de começar:

Dt 6:4-7 - "Ouve, ó Israel; o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todas as tuas forças. E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as ensinarás a teus filhos, e delas falarás sentado em tua casa e andando pelo caminho, ao deitar-te e ao levantar-te."
O treinamento moral começa com os pais. Antes de ensinar aos filhos, as palavras deverão estar em nossos corações. Se os princípios de conduta moral não residem no seu próprio coração, não há como transmiti-los a seus filhos.
1) 1 Tim 5:8 - "Mas, se alguém não cuida dos seus, e especialmente dos da sua família, tem negado a fé, e é pior que um incrédulo."
É preciso suprir as necessidades físicas dos filhos, ou seja, cuidar deles. Isso inclui: alimentação adequada, vestuário, higiene e limpeza, saúde, descanso, exercícios físicos, vacinações, dentes, curativos em ferimentos, sua visão, sua fala, etc...
2) Tito 2:4 - "...para que ensinem as mulheres novas a amarem aos seus maridos e filhos"
1Co 13:1-8 - "Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o címbalo que retine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. E ainda que distribuísse todos os meus bens para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria. O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece, não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal; não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba"

É preciso aprender a amar seus filhos. O amor não é uma emoção ou um sentimento ou uma simples afeição (embora ela exista e tenhamos que demonstrá-la). O amor busca os melhores interesses do ser amado, quaisquer que sejam as emoções do momento.
Durante os anos nosso amor pode sofre variações, passando de indiferença até forte afeição. Teremos raiva, frustração, cansaço, desprazer, prazer, orgulho, constrangimento. O importante é que isso não significa nem a essência do amor e nem a ausência dele. O amor é um tipo de comportamento, uma ação, em relação a determinada pessoa. Mesmo quando nos sentimos irritados, podemos fazer o que é melhor para o bem da criança.
A maneira de amar um pequeno de dois anos é diferente do amor que damos a um adolescente. Por isso, é importante manter sempre uma atitude de aprendizado e pensar: "Estou sempre aprendendo a amar meus filhos."
Linguagens de amor: (identifique a sua e a da seus queridos)(formas de dizer "eu te amo")
● Palavras de encorajamento: edificar os outros através de encorajamento verbal. "Você é tão paciente!", "Esse vestido está lindo!". Palavras sinceras de elogio e reconhecimento;
● Ações de serviço: fazer algo especial pelo outro que você sabe que ele vai gostar. Também, algo não esperado. Lavar a louça, trazer um copo d’água, ajudar na limpeza, ajudar nos estudos, etc;
● Dar presentes: o valor está no que representa e é algo simples. Comunica "estive pensando em você!"
● Tempo de qualidade: é necessário se dedicar a outra pessoa, ouvindo-a atentamente e dando-lhe uma resposta adequada àquilo que está sendo dito. Significa uma comunicação profunda, dar atenção e não precisa necessariamente ser demorada;
● Toque físico e proximidade: segurar as mãos, colocar um braço em volta do ombro, abraçar, beijar, ou apenas ficar próximo um do outro.
3) Ef 6:4 - "E vós, pais, não provoqueis à ira vossos filhos, mas criai-os na disciplina e admoestação (instrução) do Senhor."

A exortação é para seguirmos o exemplo de Deus na criação de nossos filhos. O treinamento que dermos a nossos filhos deve ser "do Senhor". O Senhor tem que ser o princípio guia do treinamento. Ele pertence a Ele e é para ser administrado por Ele. E é o mesmo treinamento que Ele nos dá, e devemos aplicá-lo também aos nossos filhos com a Sua direção, através do Seu poder, debaixo da Sua autoridade e respondendo a Ele.
Portanto, nós lidamos com nossos filhos assim como o Senhor lida conosco. Ele é o nosso modelo. Então, devemos procurar na Palavra comoDeus lida com seus filhos.
Disciplina significa estabelecer objetivos para nossos filhos, ensiná-los estes objetivos, e então, pacientemente, mas persistentemente, guiá-los para estes objetivos. Disciplina não significa apenas correção, é muito mais que isto; é estabelecer um curso, guiá-los por este curso, e firmemente porém amavelmente, trazê-los de volta para este curso quando eles se extraviarem.
A disciplina do Senhor também significa que nossos filhos precisam de um ambiente onde haja o calor do amor de Deus, a água do Espírito Santo e o alimento da Palavra de Deus, tal como uma plantinha frágil que precisa estar num ambiente onde haja calor, água e alimento. A palavra disciplina, neste contexto, significa que a criança deve sentir-se cercada pelo terno amor de seu Pai celeste.
É bom lembrar que disciplina e admoestação do Senhor não implicam em encher a cabeça deles de religião, nem em dar uma enfadonha aula diária de instrução doutrinária. O melhor modo de se ensinar uma criança a amar e servir a Deus é proporcionar-lhe uma atmosfera de amor, num cenário de felicidade e tranqüilidade.
A admoestação também é necessária e tem a ver com o ensino que se processa nesse ambiente de disciplina. Ela significa uma instrução verbal, formal ou informal e implica em se ensinar as crianças tanto as belas e positivas promessas da Bíblia, assim como as advertências de ordem negativa, que nos atemorizam. Sem essas informações o ambiente não vale de nada e vice-versa. Devemos desejar que nossos filhos tenham uma terna e calorosa comunhão com Jesus e não apenas fiquem sabendo a respeito de Deus.
Portanto, é preciso ensinar os filhos a conhecerem e a servirem a Deus, num ambiente de amor. Se ficarmos, constantemente irritando nossos filhos, este ambiente não existirá.
Alguns objetivos bíblicos para realizar com nossos filhos:
Conduzi-los ao conhecimento da salvação em Jesus Cristo: deve ser no Seu tempo perfeito, mas não podemos esperar que eles sejam tudo o que Deus quer a menos que recebam uma nova natureza do alto;
Conduzi-los a um comprometimento total de suas vidas a Cristo: queremos que as suas decisões sejam feitas de acordo com a Sua vontade, compartilhe cada detalhe de suas vidas com Ele em oração, e aprendam a confiar nEle em cada experiência. Perguntar primeiro o Deus deseja de nós é um hábito que deve ser cultivado. O tempo de começar com isso é bem cedo na vida da criança;
Construir a Palavra de Deus nas suas vidas: nossa tarefa é ensiná-la à eles fielmente, relacionar a ela circunstâncias da vida, e ser um exemplo de conformidade com ela;
Ensiná-los uma obediência imediata e alegre, e respeito pela autoridade: ao desenvolver uma fácil submissão à nossa autoridade, estamos procurando incutir um respeito por toda a autoridade constituída, como as escolas, o governo, e também a autoridade de Deus. Submissão a autoridade é a base para uma vida feliz e pacífica em nossa sociedade;
Ensiná-los auto-disciplina: a vida mais feliz é a vida controlada, particularmente em áreas tais como comer, dormir, sexo, cuidado com o corpo, uso do tempo e dinheiro, e desejo pelas coisas materiais;
Ensiná-los a aceitar responsabilidades: responsabilidade em realizar as tarefas pedidas a eles alegremente e eficientemente, responsabilidade com o cuidado apropriado de seus pertences, e responsabilidade pelas conseqüências de seus atos;
Ensiná-los os traços básicos do caráter Cristão: tais como honestidade, diligência, falar a verdade, justiça, não ser egoísta, bondade, cortesia, consideração, amizade, generosidade, retidão, paciência, e gratidão.
4) Pv 22:6 - "Instrui (ensina) o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele."
É preciso prepará-los para vencer na vida.
Note que o versículo não diz: "Diga à criança qual é o caminho que deve seguir..."; não. Ali diz: "Ensina à criança..." É possível uma pessoa dizer uma coisa a uma criança, e ao mesmo tempo estar ensinando outra bem contrária.
Existe aqui uma lei de causa e efeito. É semelhante ao princípio de "colher o que se semeia". Para um lar cristão pode ser uma promessa ótima, porém para os que não temem a Deus é uma ameaça aterrorizante.
O aprendizado da criança é feito, em cada lar, de cinco maneiras, para o bem ou para o mal. Trata-se de cinco coisas que estamos sempre fazendo. Estas são as ferramentas que formam os hábitos, atitudes e a vida de uma criança. É a maneira como manejamos essasferramentas que determina o que lhes ensinamos.
Deve-se ensinar as crianças através de:
Exemplo: "as palavras convencem, os exemplos arrastam". Exemplo do jovem com cigarro;
Incentivo: que tipos de atos e atitudes estou incentivando, e que tipos não, com meus elogios e palavras de apreciação? Cuidado com palavreado negativo, faça a transição para o positivo;
Explicações: é preciso fornecer a razão das coisas, os porquês, pois isto instrui o coração. Não responder nada é dar uma explicação. Falar a verdade sempre;
Experiências: aprender com os acontecimentos negativos e positivos. Usar as circunstâncias para aprendizado. Por exemplo, desobediência traz conseqüências, existem perigos e prazeres, aprender a confiar e a temer, a absorver decepções, saber que nem todos gostam de nós;
Correções: são o último item e aplicados mais nos primeiros anos. Não são a única ferramenta, pois as outras lhe antecedem, porém alguns acham mais fácil por preguiça. Correção nem sempre é castigo físico, as vezes basta uma palavra, outras vezes basta privar a criança de privilégios, botar para pensar, isolá-lo no quarto.
Conclusão
FUNIL
Fp 2:13 - "porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade."
 
1Jo 1:8-9 - "Se dissermos que não temos pecado nenhum, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça."
 
Sl 32:4-5 - "Porque de dia e de noite a tua mão pesava sobre mim; o meu humor se tornou em sequidão de estio. Confessei-te o meu pecado, e a minha iniqüidade não encobri. Disse eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a culpa do meu pecado."
"A CHAVE"
Roberto Rinaldi

terça-feira, 27 de maio de 2014

Psicoterapeuta fala sobre vazio existencial que acomete a sociedade

Comportamento
 

Psicoterapeuta fala sobre vazio existencial que acomete a sociedade

Cecília Dionizio

Lézio Junior
Escritora e psicoterapeuta Maria de Melo, de São Paulo, fala sobre o vazio existencial
A expectativa que acompanha um novo ano em geral é sempre muito positiva. Mas para toda esta positividade ser transformada em ações e resultados é preciso compreender o tamanho da nossa força interior. Escritora e psicoterapeuta, Maria de Melo, de São Paulo, é especialista em melhorar a saúde mental das pessoas. Seu diferencial está na visão ampla, que leva em conta a dimensão espiritual do ser humano para combater o vazio emocional da sociedade nos dias de hoje.

A psicoterapeuta observa que muitos adultos, hoje, são vítimas de um imenso vazio emocional. “E o que eles não sabem é que isso se deve à relação precária que vem desde o útero, passa pela amamentação e continua nas fases seguintes”, diz.

Diante disso, ela afirma que fica tudo muito difícil fugir da depressão. “Assim, é quase impossível fugir do vazio no âmbito mais profundo, que acaba levando a perder o contato íntimo consigo mesmo, a ficar contente dentro de si, encontrar refúgio e nutrição em seu interior. Quando se está bem, em vez de se sentir sozinho e abandonado, o sentimento é de estar consigo mesmo, se refazendo, se nutrindo diretamente da vida em si”, afirma.

“Quando se está bem, a pessoa ama o tempo de silêncio e o estar só. E ama também quando este mesmo movimento de interiorização entra no ciclo de sair de si, encontrar o outro de si, dançar junto, amar. É quando ficar sozinho não é o mesmo que ficar solitário”, explica.

Maria de Melo é autora do livro “A coragem de crescer - Sonhos e histórias para novos caminhos”, já na segunda edição, pela editora Ágora, e também tem mais de 40 artigos publicados em seu próprio site (www.mariademelo.com.br). É ainda coautora de dois outros livros, “Vida a dois” (Siciliano) e “Metodologia da vegetoterapia caracteroanalítica”(Summus), além de realizar workshops no Brasil e no exterior.

É estreito seu contato com a região. “Já até comprei imóvel em um condomínio em Mirassol, pois achei a cidade linda.” Em entrevista ao Diário, Maria de Melo reflete sobre o atual período da humanidade, que na sua avaliação está mergulhada no caos, tamanho o vazio emocional.

Diário da Região - O que leva ao vazio emocional?

Maria de Melo - É preciso entender o que é vazio emocional, pois há quem confunda com pânico, depressão, angústia, ansiedade e outras emoções que surgem justamente desta sensação de vazio. A questão mais grave hoje é o que os psicólogos dão o nome de “modernidade líquida”. Na prática, o vazio emocional é uma depressão que vem de uma situação muito primitiva, um grande vazio interior.

Neste caso, a pessoa teve um problema já na vida intrauterina. Tinha ali uma mãe-útero que não estava suficientemente vitalizada para sustentar com o feto uma troca energética boa, que permitisse que o feto pudesse ir se organizando num nível e ritmo adequados, sendo sustentado por um campo-útero que lhe desse proteção, calor, energia amorosa para que ele pudesse se sentir contido, confortavelmente, num cantinho cheio de amor, com sustentação e segurança. Pelo contrário, teve uma relação rarefeita, precária, desde sua gestação.

Diário - Quem mais sofre deste vazio? Existe um culpado?

Maria de Melo- Existem graus e isto faz a diferença. Todos precisamos ficar bons em acessar os nossos recursos internos para resolver este vazio. Este é o caminho de evolução humana, ir além do vazio para preenchê-lo, de fato, com conteúdos adequados, e não apenas fugir ou tentar compensar com agitações, ilusões, drogas, falsos contatos que a sociedade oferece. Há quem só se dê conta de não fazer parte de verdade da história quando a novela acaba e ela fica de fora, sozinha, daquele mundo e de si mesma.

As diferentes formas de compensação que a mídia e a sociedade oferecem não preenchem a sensação de solidão negra de não pertencer, de não fazer parte, de estarmos isolados. Esse é o caminho da desvitalização e da depressão. Somente quando assumimos que temos de encarar nosso vazio e nossa vida, sermos companheiros firmes, consistentes de nós mesmos encontraremos dentro de nós a força que precisamos para fazer este serviço.

Aí, sim, reconstruíremos a mãe que não tivemos porque ela não pode, não conseguiu ser. E o pai, a família que nos faltou. Nós temos que assumir esta responsabilidade de nos resgatar, de nos curar. Não adianta ficar culpando os outros, os pais. Isso aconteceu no passado. Agora você é adulto e isso significa parar de culpar o outro e cuidar e curar o bebê ferido que está aí dentro de você, carente e vulnerável.

Também não adianta usar um outro jeito muito comum que a cultura nos oferece e até impõe: fingir que você é um super-homem, que não tem fragilidades, que é melhor do que os outros. Ignorar sua criança ferida é perigoso! Ela vai ficar cada vez mais doente, mais frágil. Ela mora dentro de você, e por mais que você tente ignorá-la, fingir que ela não está lá, ainda assim, ela está.

Qual é o perigo? Quando você por acaso perder seu grande emprego, ou acabar percebendo que, afinal, você não faz toda a diferença que pensava que fizesse, ou se você for traído por alguém, sua estrutura pode quebrar e você estará nu e sozinho diante do seu bebê, ele te engole e você é ele, abandonado, com medo da vida. Frágil e vulnerável e sem prática alguma de cuidar disso tudo. Então você deprime.

Diário - Qual o papel da família neste contexto?

Maria de Melo - A família atual está em crise também. Os pais - ou por trabalharem demais ou por estarem, eles mesmos, pobres emocionalmente - não conseguem mais colocar limites saudáveis para a criança, ou os colocam de forma autoritária, violenta. No mais das vezes, não dão limites porque dá muito trabalho e não dá ibope. Ou seja, a mãe, que em geral, trabalha fora, quer ser “boazinha” e portanto é melhor não dizer não. O pai anda muito ausente, ocupando-se cada vez menos da família. Vão todos trabalhar e quem educa, afinal, são as mídias (televisão, rádio, internet). Os valores morais já não vêm da família e sim da mídia.

Diário - Quais as possíveis consequências disso?

Maria de Melo - A criança precisa da relação primeira da vida, com a mãe. Desta experiência ficam as sementes da relação a dois. A intimidade profunda, o contato primordial. Se o pai estiver presente e inteiro nesta fase inicial, gestação, amamentação, ele fica na função de proteger e dar campo para a díade mãe-bebe acontecer, e deixará também sua marca ao criar o campo família. Na fase seguinte, após a amamentação, a figura paterna é essencial para a criança entrar na dimensão da relação a três e demais pessoas.

Sem a relação íntima na família a criança não preenche sua necessidade profunda de intimidade, de contato. Torna-se uma pessoa superficial, incapaz de relações íntimas verdadeiras e profundas. Afinal, as diferentes mídias não oferecem a possibilidade de troca afetiva verdadeira.

É uma relação fria, de uma via só - a criança fica passiva, ali, ouve, sente, mas não tem respostas pessoais e únicas, que ela teria numa relação com a família. Não há trocas afetivas verdadeiras. Esta é, na essência, a causa do vazio interior. Uma família bem funcional e estruturada é a base de uma personalidade equilibrada, que permitirá chegar à maturidade afetiva, com a capacidade de amar, com o prazer de amar.

Diário - Como os sonhos se refletem neste vazio, e por que algumas pessoas sequer conseguem lembrar dos seus sonhos?

Maria de Melo - Quase todos os sonhos tem um significado importante para a pessoa. A alma está sempre mandando mensagens e dicas por meio dos sonhos. Sobre qual é o melhor caminho, naquele dado momento da vida, para equilibrar aquele problema. O sonho é um tesouro que a gente pode ir buscar e usufruir dele a qualquer momento. Ou pode ignorá-lo e até morrer sem nunca ter sequer desconfiado de que tinha em si tal portal que lhe abriria muitas dimensões de vida, com riquezas inimagináveis. Mas para saber dos sonhos, passar o portal, tem que saber as senhas, é claro!

Diário - Como descobrir as senhas?

Maria de Melo - Primeiro a senha é particular e é você que tem de fazê-la. Aprender a navegar nesta internet da vida interior. Dá trabalho. A humanidade atual é muito ruim nesta tecnologia de vida interior. Nem sabe o que é isso. Não acredita e diz que não quer saber, e pronto. Prefere a excitação de jogos perigosos, de músicas alucinantes, de coisas que a deixe longe do encontro consigo mesma.

Então, a primeira senha é querer. A vontade, a decisão de procurar aprender as regras do jogo desta internet especial. É responder à depressão, à ansiedade e à angústia enfrentando-a e não fugindo dela. Neste sentido, é preciso querer sonhar. Decidir e convidar os sonhos a chegar. Levá-los a sério. Escrevê-los. Ficar com calma e silêncio diante de cada sonho e deixar que aquelas imagens cheguem, permaneçam. E ter o cuidado de não usar o método da modernidade, que é apressar o ritmo, empurrar, ser violento com seu próprio ritmo e o da vida.

Diário - Como se pode tomar consciência disso?

Maria de Melo - Consciência é sempre parte da senha. Depois você acrescenta alguns dígitos que são só seus, individuais. Consciência é a inteligência da vida, sabedoria. É diferente do que geralmente se chama de consciência, quando se está conectado apenas com a capacidade de acessar informações, guardá-las e manipulá-las. Deter conhecimento é bom, mas não leva até lá, onde a gente quer ir para evoluir.

As pessoas hoje agem como computadores e sempre têm muita informação. Mas lhes falta consciência ou sabedoria, que é mais do que informação. São informações que estão a serviço da vida, de você inteiro, como ser vivente, como pessoa e como alma. A sabedoria é o olhar inteligente que vê, entende, ama e transforma. Consciência é consciência de si mesmo, de quem - e do que - você é. De onde vem, para onde vai, da direção que está tomando, das escolhas, opções que está fazendo de fato, algo para além de si.

Achar que está fazendo mais do que de fato está. Para isso, saber os dados financeiros, ou políticos, por exemplo, não é suficiente e pode até atrapalhar. Ter consciência é saber que você é uma pessoa, um indivíduo. Você é um indivíduo e dar-se conta disso é o primeiro passo para o caminho evolutivo.

Diário - Demora muito para se obter resultados?

Maria de Melo - Você precisa se dar o seu tempo. E a mente tem que se submeter a isto, com humildade, sabendo que não sabe, querendo aprender. E quando, de repente, você começar a se alfabetizar nesta linguagem da alma, uau! Você vai ver que coisa incrível! Certas coisas a gente só sabe se vivenciar. Você tem que viver isso, fazer você mesmo a experiência da intuição, da alma, de entrar em lugares dentro de você que nunca imaginou existir, acessar forças inimaginavelmente potentes. As pessoas hoje têm medo de si mesmas. Têm medo da vida interior.

Diário - Tem solução quando o vazio causa sofrimento mental?

Maria de Melo - Em alguns casos, nos mais graves dos quais falei no princípio, é bom procurar um psiquiatra que lhe dê uma ajuda farmacológica. Bem receitado, se o médico compreendeu bem o que acontece, o remédio pode dar um bom pacote de energia que vai ajudar a pessoa a se reconstruir. Seria ótimo um processo psicoterapêutico, um outro ser humano, que esteja numa posição melhor energeticamente, como estrutura emocional, oferecer um campo afetivo intelectual que permita à pessoa se recuperar, se refazer, ou se fazer.

O campo terapêutico pode dar ao paciente um campo que lhe faltou na vida, para que possa vivenciar um novo padrão de relação, uma relação que viabiliza trocas afetivas e percepções que alavanquem a energia da pessoa, do terapeuta, e da relação. O que quero dizer é que quando a relação é boa, é boa para todos os envolvidos. Esta relação é terapêutica, cura as feridas emocionais, cura o vazio porque oferece saídas novas para caminhar na vida, para retomar o processo de evolução que ficou inviabilizado ou dificultado por experiências traumáticas no passado ou mesmo no presente. A relação terapêutica é também como um sistema vivo, um organismo que nasce, cresce, evolui.

Diário - E quando não é possível fazer psicoterapia?

Maria de Melo - Caso não se possa procurar uma psicoterapia é importante a pessoa acolher a si mesma como uma boa mãe o faria. E como um pai o faria. Ou irmãos. Se levar a sério, tomar consciência de que algo está errado. E ter a coragem de ficar diante de si mesmo, nu diante de si mesmo, com uma disposição de se amar de verdade e não de ignorar a si mesmo, ou culpar a si mesmo.

E se você está sempre colocando a culpa nos outros, nas situações, algo não vai bem. De alguma forma, em algum nível, cada um constrói a própria vida. Aquilo que você está vivendo é de sua responsabilidade. Seja responsável consigo mesmo, dê valor real a esta vida que lhe foi dada. Tenha coragem, busque ajuda, inclusive na literatura.

Diário - A religião pode ajudar a suprir esse vazio?

Maria de Melo - Uma grande parcela da humanidade sabe que tem de se transformar. E para isso torna-se necessário acessar um novo padrão, um novo paradigma, uma nova forma de ser e estar na vida. Sem as fontes de energias mais sutis, que podemos chamar de espirituais, não temos força de alavancagem de evolução, não faremos o salto evolutivo forte que temos agora que fazer, como pessoas, indivíduos, e como humanidade.

Para tal, é preciso acessar a intuição, que está além do puramente físico, emocional e mental. O nível intuitivo está na dimensão da alma, de um corpo que não tem a mesma densidade energética e vibracional da matéria que chamamos de matéria física, do qual nosso corpo físico é feito.Há uma epidemia de um outro tipo de vazio interior. É o vazio existencial, é a fome do divino, do espiritual.

Estas pessoas perderam o apetite em meio ao cardápio materialista e consumista que circula por aí. A agitação não mais é confundida com vibração de energia, vida, vitalidade. A vida fica sem sentido. Temos saudade da alma. Saudade de algo que, às vezes, nem se conhece, no nível superficial de nós. Mas lá, no fundo da alma, algo chama, chora, sedento, faminto. Muitas vezes tal angústia existencial é confundida com depressão, com aquelas feridas primitivas, buracos que precisam ser preenchidos.

Não é depressão. É fome de alma. É cansaço da futilidade total que toma conta da vida chamada moderna. O materialismo exacerbado tornou as pessoas seres sem alma. Estamos sedentos de contato verdadeiro consigo mesmo e com os outros, queremos saber (sentir o sabor) do que somos no mais profundo de nós, de nossa vida interior, da vida da alma.

MULHER, REFERÊNCIA FAMILIAR

MULHER, REFERÊNCIA FAMILIAR

Data de publicação: 28/02/2014
Cleusa Thewes *


Nas adversidades, a mulher mostra-se uma guerreira.  Dedicando sua vida em favor do melhor convívio familiar, é seiva que a todos nutre.

O Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, faz sentido. A mídia realça o desempenho, o avanço de uma cidadania feminina efetiva, atuante, que faz da mulher protagonista em variados segmentos sociais. Enfatizaremos o olhar sobre a mulher no sagrado universo familiar. Ali onde muitas vezes encerra a terceira jornada diária de trabalho. Ao declinar o dia, ela retorna a sua casa para atender a outras demandas. Circula do fogão até a pia, da máquina de lavar a cada coração daquele lar.

Está cansada? O amor descansa, amansa e fortalece. Desanimada? Supera-se! Onde ela esconde forças para bailar a ciranda dos afetos? Como costura os elos do convívio familiar? Como cultiva a terna seiva que a todos nutre? Em qual fonte se sacia da água viva da paciência, da fé, da intuição, da sabedoria? Quando reza e silencia.

A mulher sábia entrega-se à sabedoria, reconhecendo ser “feliz o homem que encontrou a sabedoria e alcançou o entendimento, porque a sabedoria vale mais do que a prata, e dá mais lucro que o ouro. Ela é mais valiosa do que as pérolas e não existe objeto precioso que se iguale a ela” (Pr 3,13-15). A palavra bíblica “a mulher sábia constrói o seu lar...” (Pr 14,1) ecoa em seu coração com sonoridade angelical. Imprime-se em seu cotidiano na tonalidade intensa do arco-íris. A palavra divina transforma-se em aprendizado, numa missão essencial em sua vida familiar.

Vivência no amor
 – A mulher guerreira, na curva do amadurecimento, no decorrer da trajetória espiritual, nos aprendizados consequentes entre ganhos e perdas, nos sorrisos que ocultam profundas pegadas das lágrimas no  rosto, vai tecendo a visão sábia de sua significância na terra: viabilizar com a família uma experiência saudável da vivência no amor, na compreensão diferenciada das escolhas e do livre-arbítrio de cada membro familiar. A união e o afeto são determinados pelo respeito e não mais pelo severo controle de sua absoluta vontade. A flexibilidade e a bondosa energia tornam-se uma estratégia no bem viver familiar. Há muito a força feminina permite desapegos internos e possibilita passos autoconfiantes, livres, aprendidos nas lições da eterna aprendiz.

A construção relacional de elos afetivos pressupõe o entendimento sutil, a docilidade inteligente de quem integra afetos à própria vida. Permitir-se ser cuidadora, visionária e mestra, transmitindo valores, preservando a inteireza do ser. Couraças e armaduras quebram-se, desnecessárias. Defesas e ataques emocionais são dispensados. A a- morosidade, cultivada na insônia das preocupantes madrugadas à cabeceira de filhos febris, à espera de filhos que vão e não voltam, de filhos que transgridem, requerem da mulher renovados atributos: escuta, acolhimento, compaixão e despojamento.

Como a mulher se torna sábia? No desapego à pretensão de tudo saber, de tudo querer solucionar, dando-se conta de que nem tudo ela precisa solucionar. Entende que cada um tem seus processos pessoais de amadurecimento. A mulher buscará, assim, apreender a sabedoria infinita presente no coração inteligente do grande Pai-Mãe.

Esperança e sacrifício – A união é um ideal desafiador para as famílias, principalmente no contexto atual de acentuado individualismo, tornando-se uma epidemia contagiosa que desarticula o bem-estar familiar, minimizando o bem comum, dando supremacia ao prazer egoísta, pessoal. Falar de união numa sociedade que dá poderes às drogas, ao álcool, ao consumismo, ao monólogo, à bigamia? Falar de integração numa sociedade desajustada pela ausência de limites, pela manifestação da miséria moral e espiritual? Ousar o projeto proximidade numa sociedade distanciada por injustiças sociais?

Neste cenário sociofamiliar machucado, molestado e prostituído, surge, enfim, o olhar da esperança, presente na persistência da mulher. Ali onde restam pedras somente, ela calmamente se compromete com a reconstrução, e, na semelhança com Maria Madalena, anuncia que há vida.

Nos conflitos familiares, ela promove o diálogo da reconciliação. Na diferença hostil entre irmãos, ela viabiliza um canal para a aceitação, a proximidade e o perdão. Com filhos drogados, ela fortalece vínculos, dando-lhes um suporte de segurança, apoio e orientação. E os filhos infratores, ela os encaminha e acompanha na reabilitação. À filha precocemente grávida, oferece proteção. Ao cônjuge e aos filhos sem fé, tal qual Santa Mônica, oferece sua constante oração. Aos cônjuges traidores, oferece a reconciliação.

Ela não abandona a família. Cuida! Protege! Aos que choram, consola. E assim vai treinando no lar as sábias lições da misericórdia, da mansidão, da tolerância. Corajosamente, embora sofrendo, persiste e insiste, restabelece laços e entrelaços. 

Mulher, onde reside seu segredo? Na humilde permissão em transplantar para o seu coração o coração de Deus. Essa mulher chora? Sim! Onde? No ombro de Deus. Essa mulher se fortalece? Sim! Onde? Na calada da noite. Enquanto a família adormece, ela se refugia no sacrário da alma e ali se abastece. E assim, mulheres do mundo, fiquem com Deus! Mãe de todos os homens, ensina-nos a perseverar e a dizer amém!

* Terapeuta familiar, especialista em Orientação Familiar.
Fonte: Família Cristã 903 - Mar/2011
Inserido por: Família Cristã

o vazio existencial( ainda em construção)

O que é o vazio existencial?

Ele surge em decorrência da falta de objetivos que valham a pena a serem perseguidos durante a existência.O individuo carece de um conteúdo profundo para viver.A busca por um sentido está enterrada por uma vida ilusória. Milhares de pessoas vivem existências superficiais e sem conteúdo, tentam "calar" a falta de sentido de suas vidas através de festas estrondosas,divertimentos infindáveis que no desfecho sempre deixam uma sensação de descontentamento e os faz sair em busca de novas emoções.

O vazio existencial é a necessidade do divino. É cansaço da futilidade que toma conta da vida moderna, do materialismo exacerbado que tornou as pessoas , seres sem alma.Estamos sedentos de contatos verdadeiros consigo mesmo e com os outros, queremos saber o que somos no mais profundo de nós, de nossa vida interior, da vida da alma. As pessoas perderam a fome em meio ao cardápio materialista e consumista que circula por ai. A vida fica sem sentido. Temos saudade da alma.O homem é uma pessoa espiritual. As pessoas hoje têm medo de si mesmas,têm medo da vida interior. A consciência é a consciência de si mesmo,de quem somos, de onde viemos e para onde vamos.

Só encontraremos o sentido de nossa vida quando nos depararmos com a nossa verdade. Precisamos entender que somos muito amados mas somos frágeis, que somos criaturas , filhos de Deus, que fomos feitos por Ele e para Ele e que só aquietaremos nosso coração quando repousarmos nosso coração Nele.

“Eu escalei as mais altas montanhas
Eu corri através dos campos
Apenas para estar com você
Apenas para estar com você
Eu corri, eu rastejei,
Eu escalei estes muros da cidade,
Apenas para estar com você
Apenas para estar com você
Mas eu ainda não achei
o que estou procurando
Mas eu ainda não achei
o que estou procurando
”]
“Fizeste-nos para ti e inquieto está nosso coração, enquanto não repousa em ti”
[Santo Agostinho]

A boca fala daquilo que o coração está cheio

A boca fala daquilo que o coração está cheio


"O homem bom tira coisas boas do bom tesouro que está em seu coração, e o homem mau tira coisas más do mal que está em seu coração, porque a boca fala do que o coração está cheio." (Lc 6, 45)

Quando percorro as redes sociais de meus amigos e conhecidos, descubro os assuntos que eles gostam mais de falar. Vejo que uns gostam de falar sobre o amor, outros sobre moda, outros sobre sua profissão, outros sobre filmes que assistiram, ainda outros sobre suas preferências musicais, outros só falam futilidades, outros estão cheios de ódios e falam mal de tudo... Mas encontrei por lá muitos que falam de Deus, e fiquei muito feliz podendo compartilhar com estes, todas as coisas lindas que sabia da Igreja, sobre a Bíblia, sobre o amor de Deus! É tão bom encontrar um espaço assim para falar de Deus, evangelizar e propagar a sua palavra para os quatro cantos do mundo.

Lembrem-se sempre: a boca fala daquilo que o coração está cheio, assim diz a palavra do Senhor.

Emília Briand
Face de Cristo – resplandecei em nós!

Filipe Neri

"Onde encontramos a verdadeira felicidade?... Encontramos dentro de nós, olhando intensamente dentro de nós!...Aqui, dentro de nós, está a certeza de que somos amados com um Amor infinito! e que o Amor de Deus não nos abandonará nunca!"

"Então, caro amigos, quando é que começaremos a amar a Deus?" São Filipe Neri

"A devoção ao Santíssimo Sacramento e a devoção a Santíssima Virgem são, não o melhor, mas o único meio, para se conservar a pureza".São Filipe Neri

"Neste mundo não há purgatório: ou é paraíso ou é um inferno. Os que suportam com paciência os sofrimentos desta vida gozam o paraíso. Quem assim não o faz, sofre o inferno". São Filipe Neri

"A tentação revelada ao diretor espiritual já é vencida pela metade".São Filipe Neri

"Guarde-se o moço da luxúria e o velho da avareza: e ambos serão Santos".São Filipe Neri

“Não pode acontecer coisa mais gloriosa a um cristão do que padecer por amor de Cristo”.São Filipe Neri

“Longe de mim, o pecado e a tristeza!”São Filipe Neri

“Somente a Comunhão pode conservar puro um coração aos vinte anos! Não pode haver castidade sem Eucaristia”.São Filipe Neri
“Esta só razão devia bastar para manter alegre um fiel — saber que tem Maria Virgem junto de Deus, que pede por ele”.São Filipe Neri 

“Quem não puder dedicar longo tempo a oração deve, pelo menos, elevar muitas vezes o seu coração a Deus”.São Filipe Neri

“Ó meu Deus tão amável, por que não me destes um coração capaz de amar-Vos condignamente?” Filipe Neri

“Basta, Senhor, basta! Suspendei a torrente de vossas consolações, porque não tenho forças para receber tantas delícias”.Filipe Neri

“Quem quiser outra coisa que não seja Cristo, não sabe aquilo que quer; quem pede outra coisa que não seja Cristo, não sabe aquilo que faz”.São Filipe Neri

“Ser misericordioso com os que caíram é melhor meio para não cairmos nós mesmos!” São Filipe Neri 



sábado, 24 de maio de 2014

CONSELHOS IMPORTANTES PARA QUEM QUER CASAR

CONSELHOS IMPORTANTES PARA QUEM QUER CASAR
"Ao homem pertencem os planos do coração; mas a resposta da língua é do Senhor. Todos os caminhos do homem são limpos aos seus olhos; mas o Senhor pesa os espíritos. Entrega ao Senhor as tuas obras, e teus desígnios serão estabelecidos.O coração do homem propõe o seu caminho; mas o Senhor lhe dirige os passos." Provérbios 16, 1-3.
Hoje eu quero passar algumas informações principalmente aos juvenis e jovens que pensam em se casar um dia e querem ser felizes e abençoados por Deus.
Em dias que os valores estão distorcidos, onde existe tanta irresponsabilidade na área de formação de famílias. Em dias em que a mídia sem escrúpulos coloca como atores principais adolescentes em cenas de nudez e perversão sexual, ou novelas do tipo Malhação, onde um tempo atrás uma médica aconselha a uma mãe a deixar que o filho transe com a namorada dentro de sua própria casa.
Eu gostaria como prevenção aos nossos jovens e adolescentes apresentar uma seqüência de princípios que aos ajudarão refletir sobre os verdadeiros valores que valem realmente a pena serem observados e praticados.

1. JOVEM, NÃO SE PRECIPITE
Deixe as coisas acontecerem naturalmente. Você é especial para Deus e Ele tem preparado aquele(a) que irá compartilhar com você os seus sonhos, os seus anseios.
Se você já está namorando alguém, deve lembrar que no período de namoro deve-se ter um comportamento santo. Embora a idade da adolescência, da juventude a pessoa esteja biologicamente com a sua sexualidade a flor a da pele, deve-se buscar em Deus o equilíbrio, o controle.
Eu fico estarrecido quando vejo na mídia, nas instituições religiosas e governamentais estimularem e orientarem os nossos jovens a praticarem o sexo com segurança; isto é, usando preservativo como se o sexo livre fosse opcional. Eles passam a mensagem de que você deve se soltar e só fazer sexo com alguém que você ama, para se sentir seguro(a), etc. Definitivamente não existe sexo seguro fora do casamento.
Cultive um relacionamento de harmonia, de paz e de autocontrole, de amor puro. Não façam nada que venham a se envergonhar mais tarde. Vale a pena esperar o casamento. Vocês terão muito tempo, uma vida inteira para se relacionarem sexualmente.

2. ESTEJA SEMPRE DEBAIXO DAS ORIENTAÇÕES DE SEUS PAIS
Há uma tendência e prática no meio da juventude de pensar que já são livres em suas ações e que os pais não devem se intrometer. A obediência às determinações dos pais com certeza é o fundamento básico para a benção enquanto estão juntos a eles e obedecendo-os com certeza estarão sendo preparados para que no futuro saibam administrar a sua própria família. O quinto mandamento com promessa deixa bem claro: “Honra a teu pai e a tua mãe, como o senhor teu Deus te ordenou, para que se prolonguem os teus dias, e para que te vá bem na terra que o Senhor teu Deus te dá”. (Dt 5,16).
Com certeza os seus pais querem o melhor pra você e a interferência deles é sem dúvida nenhuma saudável e necessária para as devidas correções de rumo em sua vida.
Leve a sério as sua orientações, observações e conselhos. Siga sempre os horários pré–estabelecidos. Conviva somente com amizades reconhecidas pela sua família.
Infelizmente, quero destacar, que existem modelos de pais por aí que, muitas vezes não correspondem com uma realidade cristã e por conseguinte deixam a desejar no que diz respeito na formação de caráter de seus filhos, porém mesmo assim a sua atitude para com eles deve ser de testemunho bom e saudável. Busque em Deus e na sua Palavra as orientações seguras. O seu pastor poderá ajudá-lo(a) nestas horas de conflito, para que o seu futuro não esteja comprometido e você esteja fazendo exatamente a vontade de Deus. 

3. LEMBRE-SE: QUANDO ESCOLHER ALGUÉM PARA NAMORAR, ESTA PESSOA DEVE SER UM CRISTÃO LEGITIMO
A Bíblia diz: “Andarão dois juntos se não estiverem de acordo”.(Am 3,3).
A Bíblia também fala em 2Cor 6,14 sobre o jugo desigual. “Não vos prendais a um jugo desigual com os incrédulos; pois que sociedade tem a justiça com a injustiça? Ou que comunhão tem a luz com as trevas”?
Imagine você já casado(a) e o seu cônjuge começar a pensar e agir totalmente contrário aos princípios bíblicos. Você vai querer ir à Igreja no Domingo, ele(a) vai querer ir ao clube, sítio, passeios e ainda por cima levar as crianças.
Você como um bom cristão que ama Deus não vai querer bebida alcoólica dentro de casa. Ele(a) além de trazer bebida pra casa, ainda vai trazer os amigos inconvenientes. Estes e tantos outros motivos são fatores pelos quais os casamentos se desfazem. Com certeza muitas pessoas ignoram em tempos de namoro estes pequenos porem importantes detalhes e por isso passam por situações muitas vezes constrangedoras
O bom mesmo, para um relacionamento ser estável é começar certo. O bom é que ambos sejam cristãos genuínos, nascidos de novo, conhecerem verdadeiramente Jesus Cristo, ter uma experiência com um poder restaurador de Deus.

4. ANTES DE SE ENVOLVER EMOCIONALMENTE COM ALGUÉM NO NAMORO, SE ENVOLVA ESPIRITUALMENTE COM CRISTO JESUS
Jesus Cristo deve ser a prioridade de sua vida. A Bíblia diz que você deve buscar a Deus em primeiro lugar e a sua justiça e as demais coisas serão acrescentadas por Ele em sua vida.(Mt. 6,33).
Gaste tempo, tendo prioridade na leitura, estudo da Bíblia e na oração.
Leve a sério à vida cristã. Tenha compromisso com a sua paróquia.

5. NÃO NEGLIGENCIE NOS ESTUDOS SECULARES
Estude e estude muito. Há um conceito errado que têm se formado no meio de jovens cristãos, que Jesus está voltando e por isso não se precisa de ensinos seculares somente os que a Bíblia ensina. Muitos jovens abandonam os estudos para ir para Seminário. Eu creio que esta não é a vontade de Deus. Todas as coisas têm o seu tempo certo. Há um tempo de estudar e se preparar e usar a própria profissão no futuro em função do Reino de Deus. 
Moças e rapazes se envolvem emocionalmente em namoros e antes do termino dos estudos resolvem se casar. Comprovadamente é um transtorno, pois não estão preparados ainda para este tipo de desafio. Se a pessoa que você está namorando te respeita e te ama verdadeiramente saberá esperar o tempo certo.

6. NAMORO É COMPROMISSO
Nada de ficar. Respeite você próprio. Respeite o seu corpo. Sua família.
Estes relacionamentos de paixão, superficial e ligeiro trocando de parceiro sempre que se tem vontade pode trazer sérios problemas de desvio emocional e de afirmação em sua vida, além de trazer conseqüências terríveis na formação de caráter. A sua auto-imagem com certeza vai ficar comprometida. No futuro, quando você estiver por dentro de casamento precisará afirmar-se e você pode ter problemas de relacionamento com seu marido ou esposa. Além de tudo isso deve ser terrível, passar a ter sentimentos de rejeição e de frustração, quando você for alvo de piadas, comentários e fofocas feitas por pessoas do seu relacionamento.
Se pretenderem se casar, antes analisem bem a situação financeira. Há um ditado que diz: “Quem casa quer casa” A Bíblia diz: “Portanto deixará o homem a seu pai e a sua mãe e unir-se-á à sua mulher e serão os dois uma só carne” (Gn 2,24).
Este negócio de casar e morar com os pais não funciona, por melhor que eles sejam. Quando você faz isto, quebra-se um princípio da Palavra. Você deve deixar a casa paterna e este Deixar significa em todos os sentidos: Financeiro, geográfico, emocional, íntimo, etc. Isto não quer dizer que você deixará de amar, de honrar os seus pais. Apenas se afastarão para a formação de uma nova família e a farão com a benção deles.
Por parte dos pais deve haver esta compreensão, ou seja, o de liberar os filhos para serem felizes. A função dos pais após o casamento dos filhos é de intercessão, é estar presente quando convocado pelos filhos. Estarão sempre prontos para oferecerem conselhos com discernimento e sabedoria.
Bom eu quero orar por você juvenil ou jovem que acabou de ler estas considerações nesta oportunidade. Eu não conheço você, nem os seus problemas. Mas conheço Jesus que pode solucionar as suas dificuldades. Deus entende você. Quem sabe você está frustrado(a) chateado(a). Quem sabe aquele namoro que não deu certo, porque você quebrou princípios que não poderia ter quebrado. Eu quero lhe dizer que Deus lhe ama e se preocupa com a sua felicidade. 

VOCÊ FAZ DEUS SORRIR?

VOCÊ FAZ DEUS SORRIR?
Estava rezando certo dia e pensei: quais são as coisas que eu faço, falo, penso que faz Deus sorrir? Depois de fazer uma simples avalição, acredito que Deus sorria por muitas coisas que faço, ainda que possam me parecer muito pequenas.
E você? Quais são as coisas que você faz em família, para a família, que faz Deus sorrir?
Deus sorri quando vê um pai embalar e cantar para seu bebezinho adormecer tranqüilo e feliz em seus braços. Deus sorri quando, de mãos dadas, o vê levar seu filhinho para passear; sorri também quando o vê abraçar e ouvir o que seu filho adolescente tem para lhe dizer.
Deus sorri quando vê que uma mãe alimenta seu filhinho a cada dia. Ele sorri quando lhe vê se levantar, cansada, no meio da noite, para atender uma criança que precisa do seu cuidado.
Deus sorri quando vê suas lágrimas derramadas de preocupação por sua jovem filha.
Deus sorri quando vê um vovô levar balinhas ou bombons para seu neto. Deus sorri quando o vê de manhã, muito cedo, de joelhos orando por seus filhos e netinhos. E também quando o vê esforçando-se para sentar no chão e brincar com sua netinha.
Deus sorri quando vê uma vovó preparando o bolo favorito de uma neta ou limpando o rostinho sujo de um neto.
Certamente Deus sorri ao ver tias e tios dedicados ou sogros e sogras bondosas. Ele também sorri quando olha para esposos e esposas pensando e agindo em benefício um do outro.
Pai, mãe, marido, mulher, filhos, avós, tios, sobrinhos, netos, sogros, genros e noras Deus sorri com aprovação e alegria pelas suas atitudes com os membros da família?
Deus não sorri apenas quando oramos com nossos filhos ou netos, quando os levamos ao templo, quando os consagramos a Ele ou quando lhes contamos histórias bíblicas e ensinamos verdades espirituais. Deus sorri com a nossa demonstração de amor, de afeto, de carinho, de cuidado porque ele demonstrou tudo isto por nós através do maior e mais valioso presente que poderia existir – seu filho Jesus.
Muitas das coisas que fazemos em família e com familiares faz com que o Senhor chore. Deve ser preocupação nossa não entristecer a Deus. Diante de cada atitude devemos parar, refletir e ver se iremos agradar a Deus, até que se torne natural em nossa vida o desejo e a preocupação de sempre fazer Deus sorrir.
Sem dúvida, tudo isto fará diferença para a vida que viveremos na eternidade. Tudo isto será pesado na balança da justiça de Deus quando formos receber o nosso galardão nos céus.
Que encontremos, naquele dia, Deus sorrindo para nós!

HISTÓRIA - O NÓ DO AFETO

HISTÓRIA - O NÓ DO AFETO
Em uma reunião de Pais, numa Escola da Periferia, a Diretora ressaltava o apoio que os pais devem dar aos filhos. Pedia-Ihes, também, que se fizessem presentes o máximo de tempo possível.
Ela entendia que, embora a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhasse fora, deveriam achar um tempinho para se dedicar a entender as crianças.
Mas a diretora ficou muito surpresa quando um pai se levantou a explicou, com seu jeito humilde, que ele não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo durante a semana.
Quando ele saía para trabalhar, era muito cedo e o filho ainda estava dormindo. Quando ele voltava do serviço era muito tarde e o garoto não estava mais acordado.
Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para prover o sustento da família. Mas ele contou, também, que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho a que tentava se redimir indo beijá?lo todas as noites quando chegava em casa.
E, para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria.
Isso acontecia, religiosamente, todas as noites quando ia beijá-lo. Quando o filho acordava e via o nó, sabia, através dele, que o pai tinha estado ali e o havia beijado. O nó era o meio de comunicação entre eles.
A diretora ficou emocionada com aquela história singela e emocionante.
E ficou surpresa quando constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da escola.
O fato nos faz refletir sobre as muitas maneiras de um pai ou uma mãe se fazerem presentes, de se comunicarem com o filho.
Aquele pai encontrou a sua, simples, mas eficiente. E o mais Importante é que o filho percebia, através do nó afetivo, o que o pai estava lhe dizendo.
Por vezes, nos importamos tanto com a forma de dizer as coisas e esquecemos o principal, que é a comunicação através do sentimento. Simples gestos como um beijo a um nó na ponta do lençol, valiam, para aquele filho, muito mais que presentes ou desculpas vazias.
É válido que nos preocupemos com nossos filhos, mas é importante que eles saibam, que eles sintam isso. Para que haja a comunicação, é preciso que os filhos "ouçam" a linguagem do nosso coração, pois em matéria de afeto, os sentimentos sempre falam mais alto que as palavras.
É por essa razão que um beijo, revestido do mais puro afeto, cura a dor de cabeça, o arranhão no joelho, o ciúme do bebê que roubou o colo, o medo do escuro. A criança pode não entender o significado de muitas palavras, mas sabe registrar um gesto de amor. Mesmo que esse gesto seja apenas um nó. Um nó cheio de afeto e carinho.
E você... já deu algum nó no lençol de seu filho, hoje?