sábado, 25 de janeiro de 2014

Qual é a prioridade em sua vida?

Qual é a prioridade em sua vida?

Uma prioridade é algo que toma lugar de outras coisas em nossa vida. 
Podemos investir nosso tempo e nossa atenção em muitas escolhas. Sem prioridades claras corremos o risco de ficarmos paralisados na indecisão. Algumas decisões são mais fáceis de tomar, pois, por serem coisas ruins já sabemos que temos que evitar. 
Mas as vezes teremos que optar entre duas coisas boas, e nestes casos temos que aprender a estar em oração para tomar a melhor decisão. Devemos ter cuidado para não sermos influenciados pelo mundo e fazer simplesmente o que todos estão fazendo. Façamos o que Deus particularmente deseja para nós. 
Precisamos ser honestos em relação ao que realmente é nossa prioridade.
Estamos colocando Deus em primeiro lugar em todas as áreas de nossas vidas? Nosso Pai Celeste promete que ao colocá-Lo em primeiro lugar, buscando-O, tudo o mais nos será dado por acréscimo. 

Mãe de Deus

Theotokos: Mãe de Deus! Desde o cristianismo primitivo Nossa Senhora é chamada de Mãe de Deus!
Nossa mãe é também a excelsa Mãe de Deus.
Quanta alegria para o nosso coração termos nosso Paraíso nossa mãe intercedendo por nós, seus filhos, junto a Deus seu Filho amado.
Maria na sua pureza, no seu exemplo de estar a serviço, de meditar todas as coisas no seu coração, é nosso maior modelo de fé.
Nossa mãe admirável, nossa intercessora, medianeira de todas as graças.
Recebe ò mãe querida todas as nossa famílias sofridas e intercede junto ao teu divino filhos assim como em Caná transformando a águas das nossas vidas em vinho de salvação.

Emília Briand

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

texto para ajeitar

um grande mistério da vida cristã: o sofrimento. Como é que você tem vivido suas dores e seus sofrimentos? 
Nós temos de entender que o sofrimento vem do pecado, entretanto, precisamos dar um sentido a ele. E o melhor caminho para darmos um sentido às nossas dores é Jesus, porque Ele nos ensina que o sofrimento não se elimina, mas se eleva à categoria do amor.

Há um mistério profundo no sofrimento. Mistério de dor e angústia que Jesus, pelo Seu sofrimento, transformou em mistério de salvação.
Muitos homens e mulheres mudaram de vida radicalmente por causa do sofrimento.

Desde que Jesus escolheu o caminho da dor para nos salvar, o sofrimento passou a ser a “matéria-prima” da salvação. São Paulo falava da “loucura da cruz para aqueles que se perdem, mas poder de Deus para aqueles que se salvam” (citação livre de 1 Cor 1,18). De fato, o poder invisível de Deus se manifesta no sofrimento. Cura a alma, salva o espírito, quebranta o orgulho, elimina a vaidade, abate a opulência, iguala os homens.
E no sofrimento que os homens mais se sentem irmãos, filhos do mesmo Pai. E na hora amarga da dor que se valorizam a fraternidade e a solidariedade. E nessa hora sagrada que os corações se unem, as mãos se apertam e o filho lembra-se do Pai. Não fora o sofrimento angustiante daquele filho pródigo do Evangelho, jamais ele teria abandonado a vida devassa e voltado para a casa do Pai.

Sim, o sofrimento é sagrado! É nele que encontramos a nós mesmos e encontramos os outros, sem máscaras, sem enfeites e sem enganos. Ele não foi criado por Deus, mas Cristo lhe deu um enorme sentido. A dor e a morte são obras trágicas do homem, frutos do seu pecado, do desejo obstinado de querer construir a vida sem Deus. São Paulo não teve dúvida: “O salário do pecado é a morte” (Rm 6,23a). E reafirmou: “O pecado entrou no mundo e, pelo pecado, a morte; assim a morte passou a todos os homens” (citação livre de Rm 5,12).
Mas Cristo veio exatamente para destruir o pecado e a morte. Como reza a Igreja, “com a Sua morte destruiu a morte, e com a Sua ressurreição devolveu-nos a vida” (missa do Tempo Pascal). O Senhor bebeu o cálice da dor até a última gota, para que todo o sofrimento da terra fosse resgatado, transformado e divinizado. Qualquer que seja a dor, ela é parte da mesma dor do Senhor, pois Ele a assumiu na Sua santa paixão. E por isso que São Paulo afirma: “Completo na minha carne o que falta às tribulações de Cristo” (citação livre de Cl 1,24). Nosso sofrimento é o mesmo sofrimento de Cristo. Assumindo nossa natureza, pela Sua encarnação, Ele assumiu também nosso sofrimento e fez dele o instrumento da nossa salvação. Portanto, qualquer que seja a nossa dor, oferecida a Deus, unida à paixão de Cristo, ela é extremamente valiosa e salvífica. “As nossas tribulações do momento são leves e nos preparam um peso de glória eterna” (citação livre de II Cor 4,17), nos garante São Paulo.
Santo Afonso de Ligório, doutor da Igreja, afirmou que ”não existe coisa mais agradável a Deus do que sofrer com pa­ciência e paz todas as cruzes por Ele enviadas”. E Santa Teresa D’Ávila disse que “o mérito consiste em sofrer e amar.
É o sofrimento que quebra em nós o ímpeto do pecado, destrói nossas más inclinações interiores e exteriores e nos preparam para o céu.
“Os sofrimentos da presente vida não têm proporção alguma com a glória futura que nos deve ser manifestada” (Rm 8,18). São Francisco chegava ao extremo de dizer: “O bem que espe­ro é tão grande que todo sofrimento é prazer para mim.”
Jesus nos manda: “Tome cada dia a sua cruz e siga-me” (Lc 9,23c). Se Ele assim o diz, é porque isso é o melhor para nós. Não há que duvidarmos do Senhor. E é Ele quem sabe qual é a cruz que devemos carregar… Não é uma livre escolha nossa. Por isso, precisamos tomá-la e carregá-la não à força e com repugnância e lamentação, mas com humildade, paciência e fé. Nesta vida, não teremos verdadeira paz interior, se não abraçarmos com amor os sofrimentos, oferecendo-os a Deus. Segundo Santo Afonso: “Essa é a condição a que estamos reduzidos em consequência da corrupção do pecado.”
O valor do sofrimento é tamanho, que os santos consideravam como presentes as doenças e as dores que Deus lhes mandava. Como somos diferentes deles! São Vicente de Paulo, por exemplo, dizia: “Se conhecêssemos o precioso tesouro contido nas doenças, recebê-las-íamos com a alegria com que se recebem os maiores presentes.”
O sofrimento, acolhido com fé, produz a santidade. Portanto, não devemos desesperar-nos perante ele, mas abraçá-lo na fé. Que Deus nos dê essa grande graça. A Palavra de Deus nos diz: “Todas as coisas concorrera para o bem daqueles que amam a Deus” (Rm 8,28a) e mais:
Em todas as circunstâncias, dai graças, porque esta é a vosso respeito a vontade de Deus em Jesus Cristo” (1 Ts 5,18).
Sofrer e amar, dando graças a Deus!
Prof. Felipe Aquino

A RESPOSTA DO HOMEM A DEUS

 Obedecer  na fé é submeter-se livremente à palavra de Deus, a vontade de Deus para as nossas vidas. Crer verdadeiramente no amor de Deus por nós, em todos os momentos e situações, mesmo sofrendo com dificuldades, incompreensões, doenças e as mais diversas cruzes nas nossas vidas.
 Deus nos ama e Ele pode tirar destes sofrimentos méritos para a nossa santificação.
 Desta obediência, o modelo que a Sagrada Escritura nos propõe é Abraão. A sua realização mais perfeita é a da Virgem Maria.
  «Pela fé, Abraão obedeceu ao chamamento de Deus, e partiu para uma terra que viria a receber como herança: partiu, sem saber para onde ia» Na fé, Maria acolheu o anúncio e a promessa trazidos pelo anjo Gabriel, acreditando que «a Deus nada é impossível» (Lc 1, 37) (9) e dando o seu assentimento: «Eis a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra» É em virtude desta fé que todas as gerações a hão-de proclamar bem-aventurada (10)
Peçamos a Deus que pela obediência da fé possamos dar  a resposta adequada a esse chamado que Deus nos faz para termos uma comunhão com Ele.

 Emília Briand

Ele é o mesmo sempre

Jesus operou muitos milagres durante o período em que  viveu conosco. Eles continuam sendo realizados até hoje, mas não devemos esperar por eles para crermos em Deus. Ele já nos manda vários sinais de sua presença, nos chamando e atraindo. Nós temos que ter ouvidos atentos para ouvir, e coração aberto para sentir a Sua presença ao nosso redor. 

Peçamos a Deus para que possamos ser vasos abertos para receber as suas graças em nossas vidas.

Emilia Briand

Qual é a prioridade em sua vida?

Uma prioridade é algo que toma lugar de outras coisas em nossa vida. 

Podemos investir nosso tempo e nossa atenção em muitas escolhas. Sem prioridades claras podemos ficar paralisados na indecisão. Algumas decisões são mais fáceis de tomar, pois, por serem coisas ruins já sabemos que temos que evitar. 

De qualquer forma, algumas vezes teremos que optar entre duas coisas boas, e nestes casos temos que aprender a estar em oração para tomar a melhor decisão. Temos que ter cuidado para não sermos influenciados a fazer simplesmente o que todos estão fazendo. Temos que fazer o que Deus particularmente tem nos direcionado. 

Perder o foco das prioridades vai nos roubar a paz .
Precisamos ser honestos com nós mesmos em relação ao que realmente é prioridade.
 Temos colocado Deus em primeiro lugar em todas as áreas de nossas vidas? Nosso Pai Celeste promete que quando O colocamos  em primeiro lugar, buscando-o, tudo mais nos será dado. 


  Vamos pedir a Deus para que ELE  nos ajude a organizar as nossas necessidades, e então todas as coisas que são importantes pra Ele passarão a ser mais importantes para nós também!

O matrimônio é um caminho real para a santidade

A crise da família é um dos principais problemas atuais. Nós, católicos, necessitamos mostrar que é possível viver uma vida matrimonial de acordo com os planos de Deus.A santidade no matrimônio não é uma tarefa fácil, mas é tão necessária como gratificante. Há um conceito "imaturo" de "amor" que se apresenta habitualmente na cultura  dos dias atuais, e que impede os jovens de formar famílias felizes.  . Há que rejeitar o egoísmo, dando-se totalmente ao outro cônjuge e aos filhos que Deus quiser enviar.Muitas vezes nós, os pais, falamos do bem-estar material dos filhos, mas realmente estamos a pensar na casa ou no carro que gostaríamos de comprar. Os  maridos devem ajudar as suas esposas na tarefa de educar os filhos, em especial durante os meses de gravidez. As esposas devem compreender seus maridos nas suas dificuldades criada pelo estresse do dia a dia no seu trabalho.Esta comunidade familiar tem na oração o seu alimento quotidiano. A participação comunitária na Eucaristia dominical há-de ser o centro desta vida de oração, de onde ela brota e para a qual se orienta.  .É maravilhoso descobrir que há uma vocação para a família e que o matrimônio é um caminho real para a santidade".

A Nossa oração


A NOSSA ORAÇÃO

A oração é um ato muito importante na nossa vida.Ela é o recurso que temos em todos os momentos, sobretudo nos mais difíceis.

 Deus perdoa a quem com humildade lhe pede. A oração transforma os cegos em iluminados, os fracos em fortes ,os pecadores em santos.

  Nada há mais poderoso do que uma pessoa que reza.

  Seja honesto e aberto com Deus,já que Ele conhece você melhor do que você conhece a si mesmo. Expresse seu amor, gratidão e louvor a Deus em oração, mas não se preocupe em ter as palavras corretas para dizer. Deus está mais interessado no conteúdo do seu coração do que na qualidade das palavras.

  A sua oração deve ser espontânea e simples. É tudo que Deus quer para atendê-lo. Não precisa de belas palavras.
Peçamos ao Senhor a Graça de fazer da nossa oração uma verdadeiro diálogo entre nós e Ele!

Emília Briand

Santificando nossos Filhos‏

O Matrimônio colocado aos pés de Deus é canal de amor não só para o casal mas também para toda sua família. Pais que buscam a santidade, buscam também sem cessar a santificação de seus filhos. Quando o relacionamento conjugal está ferido os filhos sentem, sofrem e carregam essas feridas de algum modo também com eles .Mas quando um casal procura santificar-se colocando o seu matrimônio aos pés de Deus, os filhos também são atingidos por esse canal de amor.
  Vamos pedir a Deus essa graça de junto com nossos cônjuges, ajudar na santificação dos nossos filhos, dando para isso de presente para eles, um ambiente santo, cheio de ternura, afetos verdadeiros e muito amor, assim nossos filhos serão atingidos também por essa graça da santificação!
 
Emília Briand 

Tornar-se Uma só carne!‏

Quando duas pessoas decidem livremente receber o Sacramento do Matrimônio, elas estão assumindo um compromisso de mudança de vida. 
 Nunca mais serão as mesmas pessoas de antes. Tornam-se Um. Mesmo sabendo que são diferentes. Passam a viver tudo em comum, o problema do marido torna-se também o problema da mulher, a alegria do marido será também a alegria da mulher, vivendo assim uma verdadeira comunhão de amor. Isso não significa dizer que devem perder as suas próprias identidades, significa que devem se completar nas diferenças, realizando-se plenamente na partilha de amor.
 Peçamos a Deus para nos dar a sabedoria de nos tornarmos uma só carne com nosso cônjuge do jeito que Deus quer!

Emília Briand
 

Evangelizar é nossa missão


A Missão de Evangelizar  também é nossa, não cabe somente aos padres e bispos da igreja mas a todos nós que formamos a igreja católica, todos devemos ser luz do mundo e sal da terra, todos somos chamados a dar testemunho vivo de Cristo no mundo. E para isso devemos conhecer  a nossa fé, além de conhecer devemos vivenciá-la dia a dia pois só assim nosso testemunho será coerente e eficaz. Não podemos nos  omitir dessa missão , pois todos nós batizados somos discípulos de Jesus e ELE disse: "IDE POR TODO O MUNDO E PREGAI O EVANGELHO A TODA CRIATURA"  Mc 16,15. 
Todos somos chamados a cumprir essa missão dada pelo próprio Jesus! 

Emília Briand
 

O mundo melhor começa em casa‏

Nós vivemos desejando deixar um mundo melhor para nossos filhos, mas como poderemos conseguir isso, se não fazemos de nossos filhos cidadãos melhores? Pois esses mesmos cidadãos que formamos, são os que poderão tornar este mundo melhor no futuro!
Como poderemos querer melhorar o coração das pessoas no futuro, das pessoas que jamais teremos contato ou conheceremos, se mal conseguimos melhorar os corações de nossos filhos que são nossa responsabilidade.
Como fazer isso se mal reservamos tempo para ficar perto dos nossos filhos, se não os conhecemos de verdade, se não tomamos realmente posse das nossa  missão de pais e transferimos em nome de uma vida mais moderna essa responsabilidade para outros?
O mundo melhor começa na nossa casa, o futuro melhor começa hoje, no nosso presente, ensinando aos nossos filhos o que é o verdadeiro amor e o respeito entre as pessoas.

Emília Briand

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Encontre no Senhor a saída para os seus sofrimentos

A Palavra meditada, hoje, está em São Mateus 10,38-39; São João 10,18:
"Quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim. Quem procura conservar a própria vida, vai perdê-la. E quem perde a sua vida por causa de mim, vai encontrá-la." "Ninguém tira a minha vida; eu a dou livremente. Tenho poder de dar a vida e tenho poder de retomá-la. Esse é o mandamento que recebi do meu Pai."
"Não existe dor que não tenha sentido diante da cruz do Senhor", afirma Ricardo.
Foto: Wesley Almeida/Arquivo Fotos CN


Hoje, gostaria de falar sobre um grande mistério da vida cristã: o sofrimento. Como é que você tem vivido suas dores e seus sofrimentos? Quando se trata de uma vida em Cristo, é preciso encontrar um caminho para viver essas dores, porque elas fazem parte da vida e com elas é preciso buscar sempre amadurecer.

Nós temos de entender que o sofrimento vem do pecado, entretanto, precisamos dar um sentido a ele. E o melhor caminho para darmos um sentido às nossas dores é Jesus, porque Ele nos ensina que o sofrimento não se elimina, mas se eleva à categoria do amor.

O Senhor é a resposta, Ele é o amor que dá sentido ao sofrimento, que transforma e santifica a pessoa. Isso significa que, enquanto eu vivo os meus sofrimentos, compreendendo que eles se encerram na cruz, eu os elevo à categoria do amor e da entrega plena, assim como fez Jesus. Por isso o Senhor nos inspirou a Palavra de hoje e está fazendo um convite a nós: “Quem quiser me seguir, pegue sua cruz e a siga.” A cruz é o nosso sofrimento e carregá-la nos santifica. Não é se martirizar no sofrimento, mas ver, em Jesus, a perfeição de transformá-lo em redenção e purificação.

Não existe dor que não tenha sentido diante da cruz do Senhor. Então, o que fazer? Sofrer como Cristo sofreu: com amor, bondade e doação.

Uma lição que temos de aprender é que o sofrimento não se elimina, mas se eleva à categoria do amor para que ele seja santificador para nós e para outros. Daí, começamos a amar como Cristo ama e conseguimos acreditar na transformação das pessoas.

Outro ponto importante da nossa reflexão é o tempo. Essa linda obra de santificação que transforma o sofrimento em amor é Deus acontecendo na vida de cada um no tempo d'Ele. Então, sigamos nossa vida elevando nossas dores a uma experiência de amor, com a certeza de que tudo ficará bem no momento certo.

A outra Palavra que escolhi para partilhar com vocês diz: "Ninguém tira a minha vida; eu a dou livremente”. No nosso dia a dia, falamos "bom dia", "obrigado", "olá", "perdão", mas não perguntarmos a uma pessoa como ela está, com medo de que ela queira nos contar seus problemas. Mas isso é dar a vida, dispor um pouco do nosso tempo para ouvir o que o outro tem a dizer. De nada adianta querermos a cruz se não dermos um minuto do tempo a quem precisa.

Se você viver suas dores, transformando cada experiência em amor, você encontrará razão para elas. Entenda que você não vai encontrar respostas, mas um caminho para vivê-las bem.

É em Jesus que você dá sentido ao seu sofrimento. Para isso, você precisa conhecer cada vez mais como Ele vive e ser semelhante a Ele, mesmo em meio às suas fraquezas.

O centro da sua vida é Cristo e não existe Cristo sem cruz, sem sofrimento. Se você precisar de ajuda, peça, isso vai ajudá-lo a compreender melhor o que você vive.

Eleve o seu sofrimento à categoria do amor. Ame não só para si, mas também na compreensão do outro, assim como Deus faz com você.

O caminho para sairmos da lamentação e nos lançarmos em uma experiência de amor está pronto e nos é oferecido, todos os dias, por nosso Senhor Jesus Cristo. Então, vamos dar um sentido para o nosso sofrimento, seja ele qual for, dirigindo-o para o amor?

Nós vamos precisar levar em conta a experiência do outro, daquele que nos faz sofrer, daqueles que julgamos que precisam de mudança; vamos precisar de tempo para compreender o que o outro vive. E só vamos conseguir viver tudo isso quando dermos a direção do amor para nossa vida.

Reze sobre o que partilhamos, no dia de hoje, e peça a Deus que você consiga ser fiel ao que foi proposto.

Obrigado, Senhor, pela Palavra de hoje.

Ricardo Sá
Membro da Comunidade Canção Nova.

sábado, 4 de janeiro de 2014

Dia 04/12/13- uma grande dor assola nossa família!( hoje faz um mês desse momento tão difícil)

Hoje, ( dia 04/12/13), terminei o dia muito triste,...de uma tristeza que é difícil ter consolação, só mesmo muita fé em Deus e só mesmo pedindo a nossa Senhora a sua intercessão para não me deixar desanimar numa hora dessa...minha linda cunhada Tânia , faleceu repentinamente...e eu ainda estou sem acreditar em tudo que aconteceu...daqui a poucas horas será o enterro dela, vim em casa tentar dormir e não consigo nem sequer fechar os olhos...lembro do seu sorriso sempre alegre, da sua maneira engraçada de falar todas as coisas...da sua beleza...lembro como eu estava feliz nesses últimos anos por nossas famílias estarem cada vez mais próximas...e de todas as vezes que nos reuníamos para comemorar algo( um aniversário, uma data comemorativa....etc)...ela sempre radiante, alegre, brincalhona...sempre iluminando as festas...tive o enorme prazer de recebe-la aqui na minha nova casa, para uma inauguração que fiz...e ela ficou tão feliz em ver meu novo apartamento...marquei para voltarem aqui novamente ...iria convidar nesse período de final de ano...mas não deu tempo...Sei que ela deve já ter se encontrado com Cristo, sei pelo seu coração bondoso, sua pureza de alma, sua vida dedicada a família( marido e filhas) ela será abraçada por Deus que na sua infinita misericórdia conhece o coração de cada um de nós...sei que o fato dela ter tido morte súbita, não ter sofrido, ter tido uma vida feliz, ter sido muito amada pelos seus familiares...é algo maravilhoso...mesmo assim...com tudo isso...me sinto tão arrasada...tão triste...aquela dor que nessas horas bate...pensar que nunca mais vou ver aquele sorriso ...e pensar no sofrimento do meu irmão e de minhas sobrinhas me dói muito...ela sempre foi tão amada pelo meu irmão...se conheceram desde os 14 anos e desde lá nunca mais se desgrudaram um do outro...e agora Senhor? TE peço consolação para todos nós , principalmente para meu irmão...e minhas sobrinhas...TE peço que olhe por cada um deles de maneira especial...TE peço que me use como instrumento de amor e amizade nessa hora tão difícil...que eu saiba ser irmã e tia nessa hora...e que eu tenha forças também para superar mais essa dor...Que Nossa Senhora interceda por ela ...e a coloque nos seus braços de mãe, ela que reconhece uma mãe dedicada...acolha-a com seu amor de mãe...e venha acalentar minhas sobrinhas que ficaram órfãs...enfim...tenho muitas súplicas a pedir hoje...mas o Senhor sabe que nessas horas eu só sei dizer: fica comigo Senhor! porque eu preciso de Ti!...

O PODER DA ACEITAÇÃO



O PODER DA ACEITAÇÃO

Muitos de nós ainda não compreendemos a palavra aceitação. Aceitar o outro, aceitar a si mesmo, aceitar as suas dificuldades, aceitar a sua impotência, aceitar a partida, muitas vezes, parece coisa para fracos. Num mundo de disputas, de ego exaltado, muitas vezes, falamos aqui, que escolhemos os mansos.

Porque escolhemos os mansos? Porque os mansos compreendem o valor da aceitação.

É preciso tanto aceitar a vitória quanto a derrota, é preciso tanto aceitar os dias bons - em que realizamos os nossos sonhos - como também os dias em que lamentamos nossas perdas.

Aceitação, é a compreensão das pedras do caminho. Aceitação, é a capacidade de se levantar em qualquer momento de depressão, de dor, de mágoa, de lamentação.

A aceitação é uma força incrível que o homem tem dentro de si. A aceitação é o único estado que permite que as pessoas compreendam as experiências pelas quais estão passando.

A aceitação é o estado de consciência que leva você à fé. A aceitação é a fé em ação.

Porque quando eu aceito as provas que me é colocada, eu tenho fé. Eu tenho fé porque eu sei que aquilo que estou vivendo é o melhor para mim ou para alguém. E se eu aceito o que eu vivo, se eu aceito o meu momento, eu relaxo, e tranqüilizo meu coração. E, agindo assim, possibilito que as forças do bem, as poderosas forças do bem, ajam a meu favor.

Aceitação é o caminho para se ter fé, é o caminho para se ter equilíbrio. E não existe alguém que não pode mudar sua própria vida. Porque aceitação é o fôlego, a respiração, é aquilo que faz os homens crescerem e sempre a recomeçarem pelo novo dia.

Aceitem sim as experiências, e quando tiverem aceitado as experiências poderão crescer com elas. Poderão subir nas pedras e ver o horizonte, poderão apreciar o caminho porque terão paz dentro de si.

O poder de acreditar em si mesmo, de crescer sobre suas dificuldades, de aceitar sua humanidade e de aceitar o processo natural da vida esta dentro de nós.

Não há brigas, nem lágrimas quando aceitamos a própria existência e os fatos que a vida trás. Porque faz parte, tudo faz parte! Se não for para o nosso bem, será para o outro. Mas sempre alguém será beneficiado, pois o sistema existencial é regido e guiado pela sabedoria divina que tudo sabe, que tudo vê. Uma folha não cai sem a supervisão e a permissão de Deus. Paz aos corações aflitos.

Desconheço Autoria.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Eis que eu renovo todas as coisas

Eis que eu renovo todas as coisas

“Então o que está assentado no trono disse: Eis que eu renovo todas as coisas” (Ap 21,5b).

Ano novo, vida nova, novos sonhos, novos projetos. Por que novo? Por que, de um dia para o outro, gritamos “Feliz Ano Novo”? Por que há queima de fogos, confraternizações, ceias e tantas outras coisas?

As comemorações vêm do desejo de vivermos de uma maneira nova, com o coração e a alma abertos às novidades do Espírito Santo, que faz novas todas as coisas. Não dá para arrastarmos os fardos do ano que passou e vivermos tudo do mesmo jeitinho cansado e apático.

Com Deus podemos começar sempre tudo de novo, de uma maneira nova; por isso, deixemo-nos guiar por Ele a todo momento. Vem, Espírito Santo, e renova a nossa vida!

Jesus, eu confio em Vós!

Luzia Santiago

Quais as melhores lições da vida?

Quais as melhores lições da vida?

Lembre-se de que, na verdade, as melhores lições chegam até nós quando falhamos. É tolice pensar que são os sucessos que nos edificam. Repito: as melhores lições vieram de nossas falhas. Por isso, elas são bem-vindas se, com humildade, as acolhemos como bússolas para consertar, sempre, a rota de nossas vidas.

Coragem!!!

Com carinho e orações,

Seu irmão,
Ricardo Sá

Os 10 mandamentos para o Ano Novo

Os 10 mandamentos para o Ano Novo 

Professor Felipe Prof. Felipe AquinoSempre que um novo ano começa, nós queremos renovar nossa vida e nossas esperanças. Ano novo é vida nova, mas como devemos vivê-lo? Pensando nisso, enquanto estava rezando e preparando esta pregação, elaborei os 10 mandamentos do Ano Novo:

1 – Viva com fé

2 – Viva com amor

3 – Respeite os outros

4 – Seja otimista

5 – Entenda o valor que você tem

6 – Acredite em você

7 – Vença a inveja

8 – Construa um mundo novo

9 – Não queira levar vantagem em tudo

10 - Vença a preguiça

Devemos viver com fé, porque quem não se entrega a Deus é bobo. A coisa mais inteligente do mundo é você entregar sua vida para o Senhor. Viver com fé não significa ter uma vida sem dificuldades e sofrimentos; ter confiança em Cristo é ter força para viver e enfrentar essas situações.

São João diz que a nossa vitória é ter fé, porque ela vence o mal e todo o sofrimento. Deus é o maquinista do trem da nossa vida, portanto, deixa-O nos levar e nos conduzir. A nossa fé precisa ser abandonada em Deus, porque Ele é o condutor da nossa vida. Assim, devemos deixar o Senhor agir em nós. Não sabemos os desígnios de Cristo, porque não os entendemos nem os compreendemos. Por isso São Paulo diz: devemos dar graças em todas as situações.

Nós não sabemos o que é bom e ruim para nós, porque quem sabe é Cristo; portanto, devemos agradecer na hora da glória e das lágrimas. Em Deus não há maldade, ao contrário, Ele é especialista em transformar o mal em bem, assim como Ele pegou todo pecado do mundo e o transformou em salvação.

Precisamos viver com amor, pois é ele que faz a vida valer a pena. Por isso que o Senhor nos amou muito e não tem amor maior do que aquele que dá vida pelo irmão. O amor é capaz de fazer a diferença.

É preciso respeitar as pessoas e não deixar a alma delas enrugadas, é preciso tratar a todos com grande amor e respeito. É necessário que sejamos otimistas.

O que Deus quer de cada um de nós? Ele nos predestinou para sermos imagem e semelhança do Cristo. Deus Pai quer ver em cada um de nós o Seu Filho amado; portanto, a maior glória que podemos ter é Jesus olhar para nós e enxergar Seu Filho. Não podemos olhar para nós e dizer que não temos valor nenhum, ou seja, devemos acreditar em nós, porque somos Filhos do Pai. O importante é invisível aos olhos, porque o que é visível acaba.

Nunca podemos deixar que a inveja tome conta do nosso coração, porque ela destrói a nossa alma. Não podemos ser pessoas invejosas e querer o que a outra pessoa tem. Para vencer esse mal é preciso agradecer a Deus por aquela pessoa ter conseguido algo. Não deixe que a inveja tome conta do seu coração neste ano. Comece 2014 deixando a inveja de lado.

Nós estamos acostumados a dizer que o mundo não presta, mas muitos de nós não realizam nenhum gesto para mudar o mundo. Às vezes, pensamos que o mundo está podre, mas é o nosso coração que deve estar sujo. Devemos construir um homem bom para ter um mundo melhor.

Não podemos tirar proveito de tudo; é preciso sermos honestos. Muitas vezes, a pessoa não sabe que está sendo enganada, mas Deus sabe.

Para terminar, é preciso vencer a preguiça, um dos setes pecados capitais, porque ela é terrível e tem o poder de destruir. Deus não ajuda preguiçoso, mas sim quem cedo madruga.

Neste ano, peça a Deus a graça de viver todos esses mandamentos.

Felipe Aquino

ano novo, vida nova

É possível um novo começo Hoje, Deus nos dá a oportunidade de passarmos nossa vida a limpo e purificarmos nossas lembranças daquilo que foi o ano anterior, mergulhando-a na misericórdia de Deus. 
Deus quer curar o nosso coração de todos os desencontros, erros e pecados com a graça de Seu perdão. Ao mesmo tempo, temos a chance de deixar de lado tudo o que nos atrapalha, abandonando os rancores e ressentimentos, perdoando as pessoas que nos feriram.

"Não vos lembreis mais dos acontecimentos de outrora, não recordeis mais as coisas antigas, porque eis que vou fazer obra nova, a qual já surge: não a vedes?" (Is 43, 18).
Quando a Sagrada Escritura nos diz para não nos lembrarmos dos "acontecimentos de outrora", não se trata realmente de esquecer, mas de não vivermos como escravos dos acontecimentos que, agora, não existem mais. Devemos ficar com o que foi bom e tirar proveito até mesmo dos erros cometidos para o nosso crescimento e amadurecimento. Trata-se, na verdade, de uma nova chance de recomeçar e de nascer de novo pela graça de Deus.

É possível uma vida nova. É possível um novo começo neste exato momento, porque Deus está conosco, porque Jesus está vivo e nos dá a Sua força para recomeçar. A diferença está justamente aqui: se antes vivíamos contando apenas com as nossas energias, podemos recomeçar agora pelo "poder de Deus", "pela força do Alto", que é o Espírito Santo. É dessa certeza que brota a nossa esperança.

É ano novo! É tempo de esperança! O que era velho ficou para trás. É o Senhor, portanto, quem nos diz: "Levanta, meu filho! Chegou o momento. Vou restabelecê-lo, vou renovar o seu ânimo e sua vida. Coragem!"

Desejo, de todo o meu coração, que este novo ano seja para você e para toda a sua família um tempo de muita graça de Deus, um tempo de esperança e renovação.

Feliz Ano Novo!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

Curso para pais com José de Nazaré

Curso para pais com José de Nazaré

Um bom pai adquire créditos por aquilo que faz

Vivemos na “Era do Conhecimento”, um tempo marcado por inúmeras possibilidades na aquisição de novos conhecimentos. Multiplicam-se, por exemplo, os cursos de mecânica, pintura, elétrica, digitação etc. Mas alguém já ouviu falar de um “curso para pai”? Não. Bem, então isso é preocupante, pois se os filhos aprendem com os pais, com quem estes aprenderão?

Hoje, nós lhe apresentamos o curso que faltava! "Curso para pais", e o professor é José de Nazaré, o pai de Jesus.

Um bom professor adquire crédito não tanto por aquilo que fala, mas por aquilo que faz. Imagine um instrutor de autoescola que lhe explicasse muito bem como funcionam os pedais de freio e embreagem, mas não fosse capaz de usá-los corretamente. É difícil aprender com alguém e acreditar nele se o que “fala” não condiz com o que “faz”; diz “é assim”, mas não vive o que diz. Não se preocupe! Não teremos esse problema com o nosso professor, pois sua vida é uma lição dita sem palavras.

Serão quatro lições. A primeira se chama “Pai Guardião”.

Um “pai guardião” é aquele que, a exemplo de José, descobre que recebeu um tesouro de Deus, uma joia chamada “esposa” e um diamante chamado “Filho”, por isso decide protegê-los com todas as forças do seu coração. Como “pai guardião”, José protege sua esposa primeiramente dele próprio, quando, diante da crise e do conflito, prefere o silêncio à discussão, a paz à guerra. “Saiu sem dizer nada” (cf. Mt 1,20). Protege sua esposa da cultura assassina de uma sociedade que, fundamentada pela certeza das “aparências”, não tem dúvidas na hora de “matar” mãe e/ou filho. “Ele não queria difamá-la publicamente” (cf.Mt 1,19).

Como “pai guardião”, protege-os por meio do trabalho, não deixando faltar nada de tudo aquilo que lhes era necessário, pois sabia que o dinheiro, resultado do honesto trabalho, não poderia estar em outras “mesas” que não fosse a mesa da família. "Ele era um homem justo" (cf. Mt 1,19), protegia sua família nas estradas, com a consciência de quem colocou na bagagem sobriedade e prudência, itens indispensáveis para quem transporta algo tão sagrado: vidas. "José saiu de Nazaré e foi para Belém” (cf. Lc 2,4).

Um “pai guardião” tem a coragem de dizer: “ninguém vai matar meu Filho!”. Mesmo que Sua chegada tenha sido inesperada, mesmo que para alguém Ele tenha sido um erro, mesmo que seja um presidente, um governador ou até mesmo um rei que queira matá-lo (“Herodes” (Mt 2,13)), a resposta do “pai guardião” será sempre a mesma: “Não!”

A segunda lição se chama “Pai Sonhador”.

Deus escolheu revelar a José Seus sonhos. Este, por sua vez, soube fazer a escolha certa: decidiu sonhar os sonhos de Deus. Aqui está o ponto mais importante da segunda lição: ainda que todos tenhamos algum sonho, devemos nos questionar se esse é o sonho do Senhor para nós.

Naturalmente, não fazia parte dos sonhos de José o dia de ficar sabendo que sua “noiva” ficaria grávida antes do casamento, muito menos "grávida de Deus". Não havia o sonho de uma longa jornada até Belém com esposa grávida e cidade lotada, não havia gruta, não havia cocho (manjedoura), não havia o sonho de viver uma fuga com os perigos do deserto ou do exílio (Egito); porém, queridos alunos do “curso para pais”, foi exatamente porque decidiu sonhar os sonhos de Deus, que o simples José, sem deixar de ser simples, tornou-se “o esposo da mãe do Filho de Deus”. Foi naquela pequena e abarrotada Belém que a profecia se cumpriu (Mq 5,1); e foi no Egito que o pai sonhador salvou o “Salvador” (Jo 4,42). Pais sonhadores não são aqueles que vivem com “a cabeça no mundo da lua”, mas os que vivem com “os pés na vontade de Deus”.

A terceira lição se chama “Pai Puro”.

Todos já devem ter visto aquele lírio que está em quase todas as imagens de São José. O lírio simboliza a “pureza” do esposo de Maria, transmitida pelas Escrituras (CIC 1160). José foi o tipo de marido que não teve vergonha de ser puro e fiel, realidade esta ainda possível para todo pai moderno que encontra tempo para “brincar” com o “pequeno-grande Filho de Deus” de um simples “caça ao Tesouro”; e, na busca deste Tesouro perdido, reencontrar a si mesmo, reencontrar o significado mais profundo da palavra “homem” como fez José (RC 27).

A quarta lição se chama “Pai Livre”.

Começamos com perguntas: "1° - Eu seria forte o bastante para, naqueles momentos em que, escutando o que não queria, ficar calado? 2° -Caso Deus me dissesse: “Se você não estiver mais próximo da sua família, agora, você vai perdê-los”, eu teria coragem suficiente para deixar (talvez por um tempo) negócios, empresa ou trabalho? 3° - Quem manda nessa casa sou eu?". Que respostas você daria?

Sobre a primeira pergunta, a resposta do nosso professor José é “sim, eu me calaria” (cf.Mt 1,19). A segunda também é “sim, eu deixaria” (cf. Mt 13,55); e, diferente de muitos homens que têm orgulho de dizer “quem manda aqui sou eu!”, ele disse: “Quem manda aqui é Deus. Eu e minha casa serviremos ao Senhor” (Js 24,15).

A família espera por pais livres das reações impulsivas, as quais são capazes de machucar aqueles que ama: “Se ficardes revoltados, não pequeis por vossa ira; meditai no vosso leito e calai o coração” (Sl 4,5).

O “vazio afetivo” que um pai ausente pode causar na sua casa nunca seria suficientemente preenchido por tudo aquilo que o seu dinheiro fosse capaz de comprar (liberdade diante dos bens). Por fim, descobre que a verdadeira liberdade que surge não quando se faz “o que eu quero”, mas quando faço o que de Deus quer: “Fica lá até que eu te avise” (Mt 2,13).

Pronto! Concluímos o “curso para pais”. Parabéns! Porém, mais importante e belo do que ter mais um curso no currículo da vida ou um certificado a mais para pendurar na parede, certamente será vê-lo realizar-se pouco a pouco, sentir que as letras deste texto tornaram-se vivas na sua vida, porque, ainda que não saiba quem o ensinou a ser pai, ainda que não saiba se o nome da sua esposa é Maria e se o do seu filho é Jesus (provavelmente não), ou mesmo o sobrenome da sua família, de uma coisa eu sei: o certificado mais importante que você vai receber será o de “Família Feliz”. Seguindo como aluno dedicado as lições do “curso de pais”, você será um homem de honra, um pai-herói e, certamente, um dos sobrenomes que sua família também terá: “Sagrada”.

Padre Sóstenes

O que fazer do ano que está para começar?

O que fazer do ano que está para começar?

Guardemos Cristo na nossa vida para guardar os outros

A expressão é de um conhecido poema de Carlos Drummond de Andrade, mas a mesma pergunta pode ser feita a José de Nazaré ou a tantos "Josés" presentes dentro de nós e em torno de nós. Depois do Natal e das festas que ocorrem neste tempo, o que fazer da vida e como aproveitar as muitas lições do ano que termina? Se o cenário do Natal é carregado de ensinamentos, pedimos, hoje, licença às outras figuras nele presentes, para contemplar, de modo especial, o homem a quem foi confiada a guarda da Sagrada Família, inspirados por palavras de fogo e simplicidade pronunciadas pelo Papa Francisco, quando começou seu ministério de Sucessor de Pedro:

"Como vive São José a sua vocação de guardião de Maria, de Jesus, da Igreja? Numa constante atenção a Deus, aberto aos Seus sinais, disponível mais ao projeto d'Ele que ao seu. Deus não deseja uma casa construída pelo homem, mas quer a fidelidade à Sua Palavra, ao Seu desígnio; e é o próprio Deus quem constrói a casa, mas de pedras vivas marcadas pelo Seu Espírito. E José é "guardião", porque sabe ouvir a Deus, deixa-se guiar pela Sua vontade e, por isso mesmo, se mostra ainda mais sensível com as pessoas que lhe estão confiadas, sabe ler com realismo os acontecimentos, está atento àquilo que o rodeia e toma as decisões mais sensatas. Nele vemos como responder à vocação de Deus: com disponibilidade e prontidão; mas vemos também qual é o centro da vocação cristã: Cristo. Guardemos Cristo na nossa vida, para guardar os outros, para guardar a criação! Entretanto, a vocação de guardião não diz respeito apenas a nós, cristãos, mas tem uma dimensão antecedente, que é simplesmente humana e diz respeito a todos: guardar a criação inteira, a beleza da criação, como se diz no livro de Gênesis e nos mostrou São Francisco de Assis: é ter respeito por toda criatura de Deus e pelo ambiente onde vivemos. É guardar as pessoas, cuidar carinhosamente de todas elas e de cada uma, especialmente das crianças, dos idosos, daqueles que são mais frágeis e que, muitas vezes, estão na periferia do nosso coração. É cuidar uns dos outros na família: os esposos guardam-se reciprocamente; depois, como pais, cuidam dos filhos, e, com o passar do tempo, os próprios filhos tornam-se guardiões dos pais. É viver com sinceridade as amizades, que são um mútuo guardar-se na intimidade, no respeito e no bem. Fundamentalmente, tudo está confiado à guarda do homem, e é uma responsabilidade que nos diz respeito a todos. Sede guardiões dos dons de Deus" (Homilia do Papa Francisco - Praça de São Pedro - Terça-feira, 19 de março de 2013, Solenidade de São José).

E agora? O que fazer do ano que está para começar?
O primeiro passo é reconhecer que o tempo e as capacidades foram dadas de presente. Deus não precisa fazer previsões, mas oferece um momento depois do outro, com calma até para nos permitir curtir, a cada dia, Suas riquezas e possibilidades para a nossa felicidade. Sabemos que se o Senhor não construir a casa, em vão trabalham os que a edificam (Cf. Sl 126,1). Para isso, o ano há de ser preenchido com escuta, fidelidade à Palavra de Deus e discernimento dos sinais que ele envia, sabedoria para colher as lições de cada acontecimento. Cada fato alegre ou triste é carregado de sentido e de apelos de Deus.

O José que está dentro de cada um de nós há de escolher, para ser feliz, a missão de guardião ou guardiã. Faz bem e realiza a existência de uma pessoa quando esta assume responsabilidades, olhando ao redor, para descobrir o bem a ser feito. O guardião toma iniciativa para praticar o bem, começa em si mesmo a mudança do mundo e não deixa qualquer pessoa ou situação sem a marca de sua presença. A sujeira da rua, o trânsito, as plantas e, mais ainda, as pessoas, são de nossa responsabilidade. Todas as oportunidades sejam aproveitadas para fazer o bem e construir um mundo melhor.

São José guardou a Sagrada Família. Uma bela proposta para o ano novo, olhando para seus exemplos e, contando com sua intercessão, trabalhar por valores que alguns consideram tradicionais no sentido negativo. Recordo-me de uma belíssima canção do Padre Zezinho: "Agora falam do desquite e do divórcio, o amor virou consórcio, compromisso de ninguém. E há tantos filhos que bem mais do que um palácio gostariam de um abraço e do carinho de seus pais. Se os pais se amassem, o divórcio não viria, chamam a isso de utopia, eu a isso chamo paz". Volto ao Papa Francisco: "É cuidar uns dos outros na família: os esposos guardam-se reciprocamente, depois, como pais, cuidam dos filhos, e, com o passar do tempo, os próprios filhos tornam-se guardiões dos pais". Faço um apelo a valores tradicionais, no sentido bem positivo e provocante. Trata-se de uma campanha pela família e pelo matrimônio, justamente no ano em que acontecerá um Sínodo Extraordinário dos Bispos sobre a Família e a Nova Evangelização. Redescobrir na família os valores da fidelidade, da fecundidade e da intimidade, tudo fecundado por uma vida de oração e comunhão com a Igreja.

Nossa vida é tecida por relacionamentos com as outras pessoas. Quanta gente nova entrou com tudo em nosso coração no ano que termina! Com São José aprendamos a "viver com sinceridade as amizades, que são um se guardar mutuamente na intimidade, no respeito e no bem". No ano que vai começar, cultivar o trato de pessoa por pessoa, aprofundar as amizades verdadeiras, alegrar-se com elas. Mais dos que as listas existentes em nossos aparelhos, que constituem comunidades virtuais, trazer estes nomes para a realidade concreta, visitar, ajudar, ouvir, manifestar ternura e misericórdia. Se cada pessoa for ao encontro, pelo menos uma vez no ano, de cada um de seus contatos de lista, muito teremos feito para um mundo mais fraterno e justo. Haverá mais gente feliz!

Como um bom programa do tempo novo, que é dado por Deus, "cada qual veja bem como está construindo. De fato, ninguém pode colocar outro alicerce diferente do que já está colocado: Jesus Cristo. Se então alguém edificar sobre este alicerce com ouro, prata, pedras preciosas ou com madeira, feno, palha, a obra de cada um acabará sendo conhecida: o dia a manifestará, pois ele se revela pelo fogo, e o fogo mostrará a qualidade da obra de cada um. Aquele cuja construção resistir ganhará o prêmio; aquele cuja obra for destruída perderá o prêmio – mas ele mesmo será salvo, como que através do fogo" (1 Cor 3, 10-13).

Foto Arcebispo da Arquidiocese de Belém (PA)
Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém - PA

Que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro?

Que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro?
Os cristãos devem ser homens de Deus e mostrar à sociedade que só o progresso material não é capaz salvar a alma humana

Uma das grandes preocupações dos papas do último século foi com a construção, na sociedade, de uma necessária "hierarquia dos valores", a fim de lembrar o homem de sua vocação para a eternidade e de sua grande nobreza enquanto imago Dei – "imagem de Deus" (Gn 1, 27).

Era o progresso técnico e científico que inquietava sobremaneira o espírito dos Sumos Pontífices. E não porque a Igreja Católica fosse contrária ao desenvolvimento dos povos ou à descoberta de novas ferramentas para integrar os homens. Como ensinou o Concílio Vaticano I, sobre a relação entre fé e razão, "a Igreja, longe de opor-se ao estudo das artes e das disciplinas humanas, favorece-as e promove-as de todos os modos"01.

O que se percebia, porém, era que, ao lado da lâmpada, do automóvel e do telefone, a sociedade vivia em permanente crise espiritual. Ao lado de tantas invenções e descobertas importantes, havia uma filosofia anunciando que Deus teria morrido e que o homem deveria procurar não mais a santidade de uma vida justa, mas a frivolidade de uma vida cheia de prazeres e satisfações mundanas.

O Papa Leão XIII, ainda em 1890, notou a discrepância entre o desenvolvimento material e o espiritual das nações. Na encíclica Sapientiae Christianae, reconheceu um relativo "progresso nas comodidades corporais e extrínsecas", mas alertou: "Toda essa natureza sensível, a abundância de meios, as forças e as riquezas, se podem gerar comodidades e aumentar a serenidade da vida, não poderão nunca satisfazer a nossa alma, criada para coisas mais altas e com mais gloriosos destinos". Mostrando como os "bens da alma" se escureciam cada vez mais entre os homens, sua advertência se revestiu de caráter profético: "Assaz catástrofes nos apresentou já o século em que vamos, e quem sabe as que estão ainda por vir!", exclamava o Pontífice, como que já antevendo as tragédias que atravessaram praticamente todo o século XX.

E mesmo depois de tanta destruição, seja em consequência das duas grandes guerras mundiais, seja pela ascensão do socialismo ao poder, os apelos da Igreja à conversão da humanidade não cessaram; ao contrário, intensificaram-se ainda mais. A Igreja tinha consciência que, mais que recuperar os países devastados pela guerra, era preciso resgatar o homem do profundo abismo existencial no qual se tinha lançado. Como apontou com precisão o Papa Pio XII, a era técnica estava levando "a cabo sua monstruosa obra de transformar o homem em um gigante do mundo físico, em detrimento de seu espírito, reduzido a pigmeu do mundo sobrenatural e eterno"02.

A exortação de seu sucessor, o beato papa João XXIII era que se devia reconhecer uma justa "hierarquia dos valores". A televisão, o celular, o computador e a Internet, bem como os inúmeros avanços científicos logrados nos últimos anos "constituem sem dúvida elementos positivos" de nossa civilização, porém "não são, nem podem ser, valores supremos; em comparação destes, revestem essencialmente um caráter instrumental"03.

Reconhecer a natureza instrumental de nosso progresso material significa dizer que só quando o homem olha para o Céu pode edificar nesta terra "uma cidade fiável", como indica o Papa Francisco, na encíclica Lumen Fidei. Para isto, os cristãos precisam oferecer o seu testemunho, demonstrando com suas próprias vidas como gozam dos bens terrestres: vislumbrando os dons celestes. Mais do que qualquer coisa, o cristão católico deve ser um homem de oração. Permanecendo em constante diálogo com o Senhor, poderá conservar dentro de si a graça divina, o desejo de fazer sempre a Sua vontade e de irradiar a Palavra de Deus às outras pessoas.

Onde a sociedade se esquece desta Palavra, com efeito, não há progresso algum, não há sequer verdadeira civilização. O homem é unidade de corpo e alma – corpore et anima unus – e esta tende inevitavelmente para o Senhor, longe do qual encontrará apenas trevas. Ecoam fortes no decorrer dos séculos as palavras de Jesus: "Que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro se perder a sua vida?" (Mt 16, 26).

Por Equipe Christo Nihil Praeponere