terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Feliz ano novo!

"A verdadeira oração pressupões a fé viva. A fé importa num modo de ser,uma maneira de conduzir a existência sempre interpretada e vivida à luz do mistério de Deus especialmente como foi revelado no caminho histórico de Jesus Cristo. A pessoa de fé afirma que o centro do coração não está no próprio coração,mas fora dele , em Deus, porque " Deus é maior do que todo o nosso coração"( 1 Jo 3,20).Tudo pode ser iluminado pela luz de Deus, a nossa atividade na produção e reprodução da vida, no econômico e social, a vida familiar, intelectual e amorosa.Nada escapa de Deus; Ele penetra em tudo, subjaz a tudo a atrai  tudo. Em Deus o homem de fé vive sua vida, suporta tribulações, goza das parcas alegrias e acolhe o enigma da morte."

 Termino o ano de 2013 fazendo dessas palavras citadas acima uma certeza no meu coração!!!...Para mim nada faz sentido se meu coração não está voltado para Deus!!!!...se para Deus não entrego a minha vida e minha existência...e termino o ano feliz por ter vivido 2013 com muita fé e oração, tendo iluminado o meu coração e procurado irradiar essa luz para as pessoas que estavam de algum modo perto de mim!!!...2013 foi um ano que  perseverei na minha caminhada rumo a minha Santificação com a intercessão da minha Santa mãe do céu , Maria Santíssima, tentei me tornar uma pessoa melhor e amar meus semelhantes, percorrendo o caminho que Deus escolheu para mim....Termino o ano dando Graças!!!, Louvando e Bendizendo a Deus!!!  por ter me amado sempre e tanto mesmo sem eu merecer...Obrigada Senhor!!!, termino o ano agradecendo: Obrigada Senhor!!!

  Feliz 2014 para todos os familiares, amigos, conhecidos e desconhecidos...feliz 2014, que Deus os abençoe, que Deus os ilumine e que esse ano seja um ano de muita paz , e amor ...e que possamos enfrentar os momentos de tribulação com fé e comemorar os momentos de vitória com esperança no coração ,... lembrando que o verdadeiro Cristão irradia sempre alegria, a alegria verdadeira, aquela que vem de Deus!...sempre pedindo ao Pai dias melhores...dias de paz e amor para todos nós!!!!...

  A  PAZ DE CRISTO PARA TODOS NESSE ANO QUE COMEÇA!!!

  Emília Briand

terça-feira, 26 de novembro de 2013

UMA REFLEXÃO SOBRE O EVANGELHO DO DIA 25/11/2013

UMA REFLEXÃO SOBRE O EVANGELHO DO DIA 25/11/2013

Evangelho - Lc 21,1-4

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 21,1-4
Naquele tempo: 
1Jesus ergueu os olhos e viu pessoas ricas
depositando ofertas no tesouro do Templo.
2Viu também uma pobre viúva
que depositou duas pequenas moedas.
3Diante disto, ele disse:
'Em verdade vos digo que essa pobre viúva
ofertou mais do que todos.
4Pois todos eles depositaram, como oferta feita a Deus,
aquilo que lhes sobrava.
Mas a viúva, na sua pobreza,
ofertou tudo quanto tinha para viver.'
Palavra da Salvação


"Viu também uma pobre viúva
que depositou duas pequenas moedas"

Minha reflexão para a palavra que li no evangelho de ontem foi: Será que estou depositando todas as minhas moedas para Deus!????...ou estou dando só as que me sobram? consigo ter fé a ponto de me entregar completamente a Deus? ou tenho medo e acho que precisarei guardar algumas moedas para mim, para meu sustento?...Qual oferta tenho dado a Deus?...o que Deus tem a me dizer nessa palavra?...ao erguer os olhos e me ver ....Jesus fica feliz ....vendo minha oferta para ELE?...Quanto Deus me tem dado e quanto eu tenho retribuído?...ao me tirar da ignorância Deus tinha um plano para mim, estou eu confiando nesse plano de Deus? ou prefiro confiar nos meus próprios planos?...assim como Santa Catarina de Sena entregou toda sua vida por Jesus posso eu também entregar a minha e da minha família!!!!, quantos santos maravilhosos, padres da igreja, papas a me ensinar com seus exemplos de vida e doação a Jesus!, porque não posso ser também eu aquela pobrezinha a oferecer todas as minhas humildes moedas para o meu Senhor?...e quando penso em moeda penso no meu tesouro( não financeiro) mas tudo de mais precioso que tenho....meus sonhos, meus planos, minha família,...tudo que mais aprecio no mundo são as minhas moedas...daria para Deus tudo que tenho?...

Que Nossa Senhora( minha mãezinha querida) me guarde , acompanhe e me dê perseverança para que eu aumente sempre mais e mais a minha fé!!!!...porque hoje eu sei que nada de bom que tenho e sou é meu, e sim dom dado por Deus! e para ELE é que tenho que ofertar tudo que DELE recebi!!!!...amém!

Evangelho do dia 26/11/2013

Evangelho - Lc 21,5-11

"Não ficará pedra sobre pedra."
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 21,5-11

Naquele tempo: 
5Algumas pessoas comentavam a respeito do Templo
que era enfeitado com belas pedras
e com ofertas votivas.
Jesus disse:
6'Vós admirais estas coisas?
Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra.
Tudo será destruído.'
7Mas eles perguntaram:
'Mestre, quando acontecerá isto? E qual vai ser o sinal
de que estas coisas estão para acontecer?
8Jesus respondeu: 'Cuidado para não serdes enganados,
porque muitos virão em meu nome, dizendo:
'Sou eu!' - e ainda: 'O tempo está próximo.'
Não sigais essa gente!
9Quando ouvirdes falar de guerras e revoluções,
não fiqueis apavorados.
É preciso que estas coisas aconteçam primeiro,
mas não será logo o fim.'
10E Jesus continuou:
'Um povo se levantará contra outro povo,
um país atacará outro país.
11Haverá grandes terremotos,
fomes e pestes em muitos lugares;
acontecerão coisas pavorosas
e grandes sinais serão vistos no céu.
Palavra da Salvação.

Na palavra do evangelho do dia 26 de novembro, eu sinto que Jesus veio me dizer que nada ficará para sempre, tudo será destruido, nada aqui na terra é eterno, nem belos templos, nem belos planos, e nenhuma construção humana durará eternamente....tudo passará, tudo se destruirá...nada resistirá...apenas o que fica é o que construímos dentro de nós, no nosso templo sagrado...dentro do nosso interior, da nossa cavidade do rochedo....do nosso intimo mais intimo....o que estamos construindo la? castelos de pedras belas? construções humanas para serem admiradas ????ou a verdade inspirada por Deus!????...Jesus quer fazer parte do nosso templo...mais que isso ELE quer ser o nosso templo...a construção divina mais bela feita dentro de nós....ELE quer fazer conosco algo que jamais poderá ser destruído e algo que jamais se abalará...um templo eterno...só depende de nós e de nossa abertura de coração para esse templo ser construído...só de nós....pois ELE não nos invade...temos liberdade para escolher que tipo de morada queremos ter....Muitas coisas veremos, nós e nossa geração, os que nos sucederão...muitas coisas ruins, catástrofes, desastres terríveis, guerrras, maldades...pai contra filho , filho contra pai...terremotos e muitas destruições mas ainda não será o fim....muitos virão e se aproveitarão das nossas fraquezas com promessas de vida eterna, dizendo que são Deuses...mas serão apenas enganadores....tudo isso acontecerá mais ainda não será o fim....esse fim ninguém tem o poder de saber...só o PAI!...cabe a nós permanecermos na fé, na esperança e na caridade e fazer de nossas vidas templos de amor....e assim quando chegar o dia do juízo...seremos salvos!!!!...

Jesus veio me dizer através desse evangelho que quer que eu seja um templo de amor....um templo sagrado que nada possa destruir, sólido como o verdadeiro templo de amor!....e eu digo para ELE: Senhor, eu quero sim ser esse templo , mas tenho muitas dificuldades, então me ajuda SENHOR!, me ajuda a ter fé...aumenta a minha fé...eu preciso muito de TI...e sei disso, não fui tirada da ignorância para permanecer numa vida morna de fé...quero ser toda de Deus!...peço que minha mãe do céu, minha intercessora e sempre protetora peça por mim!....pq é dela a minha vida...como é de seu FILHO a minha vida...pede mãe para ELE enviar o vinho novo todos os dias....e obrigada SENHOR E SENHORA por tudo!!!!!amém!


A nossa impossibilidade na vida sobrenatural

"A Santidade é obra simultânea da ação divina e da correspondência humana; mas nesta colaboração estreita a parte de Deus é sempre a maior. "Sem MIM nada podeis fazer" disse Jesus. A alma deve, pois,antes de mais, entregar-se docilmente à ação misteriosa da graça - É esta uma lei universal."(Pe.Thomas de Saint-Laurent)
Art. 6o  O provimento dos cargos públicos far-se-á mediante ato da autoridade competente de cada Poder.

lei 8112/90

Art. 13.  A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão constar as atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, que não poderão ser alterados unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício previstos em lei.

 § 1o  A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento

§ 3o  A posse poderá dar-se mediante procuração específica.

§ 4o  Só haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação


Art. 14.  A posse em cargo público dependerá de prévia inspeção médica oficial.

        Parágrafo único.  Só poderá ser empossado aquele que for julgado apto física e mentalmente para o exercício do cargo

Art. 15.  Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou da função de confiança. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
        § 1o  É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse.

§ 2o  O servidor será exonerado do cargo ou será tornado sem efeito o ato de sua designação para função de confiança, se não entrar em exercício nos prazos previstos neste artigo, observado o disposto no art. 18.
§ 3o  À autoridade competente do órgão ou entidade para onde for nomeado ou designado o servidor compete dar-lhe exercício.

  § 4o  O início do exercício de função de confiança coincidirá com a data de publicação do ato de designação, salvo quando o servidor estiver em licença ou afastado por qualquer outro motivo legal, hipótese em que recairá no primeiro dia útil após o término do impedimento, que não poderá exceder a trinta dias da publicação

  Art. 17.  A promoção não interrompe o tempo de exercício, que é contado no novo posicionamento na carreira a partir da data de publicação do ato que promover o servidor.

Art. 18.  O servidor que deva ter exercício em outro município em razão de ter sido removido, redistribuído, requisitado, cedido ou posto em exercício provisório terá, no mínimo, dez e, no máximo, trinta dias de prazo, contados da publicação do ato, para a retomada do efetivo desempenho das atribuições do cargo, incluído nesse prazo o tempo necessário para o deslocamento para a nova sede.



 Art. 5o  São requisitos básicos para investidura em cargo público:
        I - a nacionalidade brasileira;
        II - o gozo dos direitos políticos;
        III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais;
        IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;
        V - a idade mínima de dezoito anos;
        VI - aptidão física e mental.


§ 3o  As universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica federais poderão prover seus cargos com professores, técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e os procedimentos desta Lei.(Incluído pela Lei nº 9.515, de 20.11.97)

 Art. 7o  A investidura em cargo público ocorrerá com a posse.

Art. 9o  A nomeação far-se-á:
        I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira;
II - em comissão, inclusive na condição de interino, para cargos de confiança vagos.

Parágrafo único.  O servidor ocupante de cargo em comissão ou de natureza especial poderá ser nomeado para ter exercício, interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições do que atualmente ocupa, hipótese em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o período da interinidade. 


Art. 12.  O concurso público terá validade de até 2 (dois ) anos, podendo ser prorrogado uma única vez, por igual período.
        § 1o  O prazo de validade do concurso e as condições de sua realização serão fixados em edital, que será publicado no Diário Oficial da União e em jornal diário de grande circulação.
        § 2o  Não se abrirá novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior com prazo de validade não expirado.

Art. 20.  Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores: (vide EMC nº 19)
        I - assiduidade;
        II - disciplina;
        III - capacidade de iniciativa;
        IV - produtividade;
        V- responsabilidade.

§ 1o  4 (quatro) meses antes de findo o período do estágio probatório, será submetida à homologação da autoridade competente a avaliação do desempenho do servidor, realizada por comissão constituída para essa finalidade, de acordo com o que dispuser a lei ou o regulamento da respectiva carreira ou cargo, sem prejuízo da continuidade de apuração dos fatores enumerados nos incisos I a V do caput deste artigo. (Redação dada pela Lei nº 11.784, de 2008
        § 2o  O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado, observado o disposto no parágrafo único do art. 29.
        § 3o  O servidor em estágio probatório poderá exercer quaisquer cargos de provimento em comissão ou funções de direção, chefia ou assessoramento no órgão ou entidade de lotação, e somente poderá ser cedido a outro órgão ou entidade para ocupar cargos de Natureza Especial, cargos de provimento em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, de níveis 6, 5 e 4, ou equivalentes. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
        § 4o  Ao servidor em estágio probatório somente poderão ser concedidas as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 81, incisos I a IV, 94, 95 e 96, bem assim afastamento para participar de curso de formação decorrente de aprovação em concurso para outro cargo na Administração Pública Federal. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
        § 5o  O estágio probatório ficará suspenso durante as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 83, 84, § 1o, 86 e 96, bem assim na hipótese de participação em curso de formação, e será retomado a partir do término do impedimento. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

Art. 138.  Configura abandono de cargo a ausência intencional do servidor ao serviço por mais de trinta dias consecutivos.
        Art. 139.  Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa justificada, por sessenta dias, interpoladamente, durante o período de doze meses.
        
Art. 141.  As penalidades disciplinares serão aplicadas:
        I - pelo Presidente da República, pelos Presidentes das Casas do Poder Legislativo e dos Tribunais Federais e pelo Procurador-Geral da República, quando se tratar de demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade de servidor vinculado ao respectivo Poder, órgão, ou entidade;
        II - pelas autoridades administrativas de hierarquia imediatamente inferior àquelas mencionadas no inciso anterior     quando se tratar de suspensão superior a 30 (trinta) dias;
        III - pelo chefe da repartição e outras autoridades na forma dos respectivos regimentos ou regulamentos, nos casos de advertência ou de suspensão de até 30 (trinta) dias;
        IV - pela autoridade que houver feito a nomeação, quando se tratar de destituição de cargo em comissão.
Art. 142.  A ação disciplinar prescreverá:
        I - em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão;
        II - em 2 (dois) anos, quanto à suspensão;
        III - em 180 (cento e oitenta) dias, quanto à advertência.

 § 1o  O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido.
        § 2o  Os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam-se às infrações disciplinares capituladas também como crime.
        § 3o  A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar interrompe a prescrição, até a decisão final proferida por autoridade competente.
        § 4o  Interrompido o curso da prescrição, o prazo começará a correr a partir do dia em que cessar a interrupção.
Do Afastamento Preventivo
        Art. 147.  Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade, a          autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração.
        Parágrafo único. O afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os seus efeitos, ainda que não concluído o processo.

Art. 174.  O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem     fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada.
        § 1o  Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, qualquer pessoa da família poderá requerer a revisão do processo.
        § 2o  No caso de incapacidade mental do servidor, a revisão será requerida pelo respectivo curador.
        Art. 175.  No processo revisional, o ônus da prova cabe ao requerente.
        Art. 176.  A simples alegação de injustiça da penalidade não constitui fundamento para a revisão, que requer elementos novos, ainda não apreciados no processo originário.
        Art. 177.  O requerimento de revisão do processo será dirigido ao Ministro de Estado ou autoridade equivalente, que, se autorizar a revisão, encaminhará o pedido ao dirigente do órgão ou entidade onde se originou o processo disciplinar.
        Parágrafo único.  Deferida a petição, a autoridade competente providenciará a constituição de comissão, na forma do art. 149.
        Art. 178.  A revisão correrá em apenso ao processo originário.
        Parágrafo único. Na petição inicial, o requerente pedirá dia e hora para a produção de provas e inquirição das testemunhas que arrolar.
        Art. 179.  A comissão revisora terá 60 (sessenta) dias para a conclusão dos trabalhos.
        Art. 180.  Aplicam-se aos trabalhos da comissão revisora, no que couber, as normas e procedimentos próprios da comissão do processo disciplinar.
        Art. 181.  O julgamento caberá à autoridade que aplicou a penalidade, nos termos do art. 141.
        Parágrafo único.  O prazo para julgamento será de 20 (vinte) dias, contados do recebimento do processo, no curso do qual a autoridade julgadora poderá determinar diligências.
        Art. 182.  Julgada procedente a revisão, será declarada sem efeito a penalidade aplicada, restabelecendo-se todos os direitos do servidor, exceto em relação à destituição do cargo em comissão, que será convertida em exoneração.
        Parágrafo único.  Da revisão do processo não poderá resultar agravamento de penalidade.

Do Tempo de Serviço
        Art. 100.  É contado para todos os efeitos o tempo de serviço público federal, inclusive o prestado às Forças Armadas.
        Art. 101.  A apuração do tempo de serviço será feita em dias, que serão convertidos em anos, considerado o ano como de trezentos e sessenta e cinco dias.
       
        Art. 102.  Além das ausências ao serviço previstas no art. 97, são considerados como de efetivo exercício os afastamentos em virtude de:
        I - férias;
        II - exercício de cargo em comissão ou equivalente, em órgão ou entidade dos Poderes da União, dos Estados, Municípios e Distrito Federal;
        III - exercício de cargo ou função de governo ou administração, em qualquer parte do território nacional, por nomeação do Presidente da República;
       
        IV - participação em programa de treinamento regularmente instituído ou em programa de pós-graduação stricto sensu no País, conforme dispuser o regulamento; (Redação dada pela Lei nº 11.907, de 2009)
        V - desempenho de mandato eletivo federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal, exceto para promoção por merecimento;
        VI - júri e outros serviços obrigatórios por lei;
       
        VII - missão ou estudo no exterior, quando autorizado o afastamento, conforme dispuser o regulamento; (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
        VIII - licença:
        a) à gestante, à adotante e à paternidade;
        
        b) para tratamento da própria saúde, até o limite de vinte e quatro meses, cumulativo ao longo do tempo de serviço público prestado à União, em cargo de provimento efetivo; (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
        
        c) para o desempenho de mandato classista ou participação de gerência ou administração em sociedade cooperativa constituída por servidores para prestar serviços a seus membros, exceto para efeito de promoção por merecimento; (Redação dada pela Lei nº 11.094, de 2005)
        d) por motivo de acidente em serviço ou doença profissional;
       
        e) para capacitação, conforme dispuser o regulamento; (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
        f) por convocação para o serviço militar;
        IX - deslocamento para a nova sede de que trata o art. 18;
        X - participação em competição desportiva nacional ou convocação para integrar representação desportiva nacional, no País ou no exterior, conforme disposto em lei específica;
        XI - afastamento para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
        Art. 103.  Contar-se-á apenas para efeito de aposentadoria e disponibilidade:
        I - o tempo de serviço público prestado aos Estados, Municípios e Distrito Federal;
       
        II - a licença para tratamento de saúde de pessoal da família do servidor, com remuneração, que exceder a 30 (trinta) dias em período de 12 (doze) meses. (Redação dada pela Lei nº 12.269, de 2010)
        III - a licença para atividade política, no caso do art. 86, § 2o;
        IV - o tempo correspondente ao desempenho de mandato eletivo federal, estadual, municipal ou distrital, anterior ao ingresso no serviço público federal;
        V - o tempo de serviço em atividade privada, vinculada à Previdência Social;
        VI - o tempo de serviço relativo a tiro de guerra;
        VII - o tempo de licença para tratamento da própria saúde que exceder o prazo a que se refere a alínea "b" do inciso VIII do art. 102. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
        § 1o  O tempo em que o servidor esteve aposentado será contado apenas para nova aposentadoria.
        § 2o  Será contado em dobro o tempo de serviço prestado às Forças Armadas em operações de guerra.
        § 3o  É vedada a contagem cumulativa de tempo de serviço prestado concomitantemente em mais de um cargo ou função de órgão ou entidades dos Poderes da União, Estado, Distrito Federal e Município, autarquia, fundação pública, sociedade de economia mista e empresa pública.

ART 117-Ao servidor é proibido:
 X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário; (Redação dada pela Lei nº 11.784, de 2008




terça-feira, 19 de novembro de 2013

Dia 20 de novembro - Aniversário do meu filho Lucas

   É...o tempo passa tão rápido!!!!...parece ontem...ainda me vejo indo para maternidade ter meu filho Lucas...já havia tido o enorme prazer e sentido a magia de ter sido mãe, pois Denys Filho tinha dois anos quando Lucas nasceu...mas nesse dia pude descobrir que cada filho tem sua magia própria, cada filho é único e diferente...Soube da gravidez do Lucas num momento de tristeza, meu pai tinha acabado de falecer e eu estava muito triste...logo depois do enterro Denys já desconfiou dos sintomas e me fez fazer um exame de gravidez...e na missa de sétimo dia de meu querido e amado pai pude sentir um misto de tristeza profunda e alegria....a alegria que toda vida nova sempre trás...e o Lucas veio nos trazer vida nova, esperança, alegria...muita alegria...e até hoje quando penso nele vem logo na minha mente seu sorriso sempre presente, sua presença tão doce e marcante, seu enorme coração... sua bondade tão peculiar...O Lucas foi o presente que Deus quis me dar num momento de muita tristeza...Deus quis me mostrar que a vida sempre pode recomeçar linda...e me enviou o Lucas...e tendo o Lucas comigo jamais eu iria poder esquecer meu bondoso e amável pai...pois ele é tão parecido com ele....nas atitudes, na personalidade, no jeito de ser...poxa como me lembro dele olhando para o Lucas....mas o Lucas também me faz lembrar o Denys....para mim ele é um misto do meu pai e do pai dele...pessoas maravilhosas...Desde pequeno o Lucas queria ser igual ao pai dele, é notória a enorme admiração que ele nutre pelo pai...ele sempre quis ser médico, sempre quis ter muitos filhos, sempre gostou das coisas de Deus!, sempre quis ser como o pai dele...e isso me deixa muito feliz e aumenta a responsabilidade do Denys com ele, pois mais do que nunca ele sabe que tem que dar bons exemplos para ele....Com os irmãos o Lucas é sempre o melhor amigo, sabe ser o melhor amigo do Denys Filho e sabe ser o melhor amigo do André...parece que ele entra no mundo deles e se torna da mesma idade de cada um para fazer suas pontes com eles...no colégio vejo o quanto ele é querido, sempre cheio de amigos e amigas, sempre pronto a ajudar quem precisa dele...sempre tão sorridente e companheiro de todos...Sua relação com Deus também é especial...tenho certeza que ele será um homem sempre temente a Deus! e que nada tirará dele esses ensinamentos que estamos dando  nessa época de sua vida... e comigo? comigo ele é sempre tão amável, tão paciente, tão companheiro, tão solidário,obediente...tão especial...sou muito e muito privilegiada por ter sido escolhida por Deus para ser a mãe dele...a cada ano que passa...quando o Lucas faz mais um aniversário quem ganha o  grande presente sou eu!!!!...espero viver muito e muitos anos para vê-lo homem feito....pois tenho certeza absoluta que ele será um excelente pai, marido, médico, homem de Deus!....e tudo que eu sempre sonhei para ele....

   Meu filho amado, nesse dia 20 de novembro, em que você faz seus dezoito anos...eu renovo meu amor por você , minha imensa alegria em ser sua mãe, a imensa alegria de tê-lo pertinho de nós...e o orgulho de saber que você a cada ano que passa se torna uma pessoa melhor e melhor e melhor...parabéns, muitos anos de vida, muita saúde, muita paz, muitoooooooo amor e que todos os seus sonhos se realizem...Você sabe que estarei sempre ao seu lado durante toda a sua vida!!!!!






















   Amo você com um amor infinito!!!!!


segunda-feira, 4 de novembro de 2013

TEOLOGIA DO CORPO

Quarta-feira, 19 de Dezembro de 1979
Plenitude personalista da inocência original
1. Que vem a ser a vergonha e como explicar a falta dela no estado de inocência original, na profundidade
mesma do mistério da criação do homem como varão e mulher? Das análises que agora se fazem da
vergonha — e em especial do pudor sexual — deduz-se a complexidade desta experiência fundamental, em
que o homem se exprime como pessoa, segundo a estrutura que lhe é própria. Na experiência do pudor, o
ser humano tem a sensação de temor diante do «segundo eu» (assim, por exemplo, a mulher diante do
homem), sendo isto substancialmente temor quanto ao próprio «eu». Com o pudor, manifesta o ser humano
quase «instintivamente» a necessidade da afirmação e da aceitação deste «eu», segundo o seu justo valor.
Experimenta-o ao mesmo tempo não só dentro de si mesmo mas também externamente, diante do «outro».
Pode-se dizer portanto que o pudor é experiência complexa, também no sentido de que, quase afastando
um ser humano do outro (a mulher do homem), ele procura ao mesmo tempo a aproximação pessoal de
ambos, criando para ela base e nível convenientes.
Pela mesma razão, tem ele significado fundamental quanto à formação do ethos na convivência humana, e
em particular na relação homem-mulher. A análise do pudor mostra com clareza a profundidade com que ele
está radicado precisamente nas relações mútuas, quão exatamente exprime as regras essenciais à
«comunhão das pessoas», e ao mesmo tempo quão profundamente toca as dimensões da «solidão»
original do homem. Aparecer a «vergonha» na narração bíblica seguinte, no capítulo 3 do Gênesis, tem
significado pluridimensional, e a seu tempo convir-nos-á retomar-lhe a análise.
Que significa, por outro lado, a original falta da mesma em Gênesis 2, 25: Estavam ambos nus ..., mas não
sentiam vergonha?
2. É necessário começar por estabelecermos que se trata de verdadeira não-presença da vergonha, e não
duma carência ou subdesenvolvimento dela. Não podemos aqui defender dalgum modo uma
«primitivização» do seu significado. Portanto o texto de Gênesis 2, 25 não só exclui decididamente a
possibilidade de pensar numa «falta de vergonha», ou seja na impudicícia, mas ainda mais exclui que ela se
explique mediante a analogia com algumas experiências humanas positivas, como por exemplo, as da idade
infantil ou da vida das chamadas populações primitivas. Tais analogias são não só insuficientes, mas podem
mesmo desiludir. As palavras de Gênesis 2, 25, «não sentiam vergonha», não exprimem carência, mas, pelo
contrário, servem para indicar especial plenitude de consciência e de experiência, sobretudo a plenitude de 
compreensão do significado do corpo, ligada ao fato de «estarem nus».
Que assim se deve compreender e interpretar o texto citado, testemunha-o a continuação da narrativa 
javista na qual o aparecer da vergonha e, em particular, do pudor sexual, está relacionado com a perda 
daquela plenitude original. Pressupondo, pois, a experiência do pudor como experiência «de confim», 
devemos perguntar-nos a que plenitude de consciência e de experiência, e em particular a que plenitude de 
compreensão do significado do corpo corresponde o significado da nudez original, de que fala Gênesis 2, 
25.
3. Para responder a esta pergunta, é necessário ter presente o processo analítico até agora seguido, que se 
baseia no conjunto da passagem javista. Em tal contexto, a solidão original do homem manifesta-se como 
«não-identificação» da própria humanidade com o mundo dos seres vivos (animalia) que o circundam.
Essa «não-identificação», em seguida à criação do homem como varão e mulher, cede o lugar à feliz 
descoberta da própria humanidade «com o auxílio» do outro ser humano; assim reconhece e reencontra o 
homem a própria humanidade «com o auxílio» da mulher (Gén. 2, 25). Este ato de ambos realiza ao mesmo 
tempo uma percepção do mundo, que se atua diretamente através do corpo («carne da minha carne»). E tal 
ato é a fonte direta e visível da experiência que chega a estabelecer a unidade dos dois na humanidade. Por 
isso, não é difícil compreender que a nudez corresponde àquela plenitude de consciência do significado do 
corpo, que deriva da percepção típica dos sentidos. É lícito pensar nesta plenitude usando categorias de 
verdade do ser ou da realidade, e pode dizer-se que o homem e a mulher eram originalmente dados um ao 
outro precisamente segundo tal verdade, enquanto «estavam nus». Na análise do significado da nudez 
original, não se pode de maneira nenhuma prescindir desta dimensão. Participar na percepção do mundo — 
no seu aspecto «exterior» — é fato direto e quase espontâneo, anterior a qualquer complicação «crítica» do 
conhecimento e da experiência humana e parece estreitamente unido com a experiência do significado do 
corpo humano. Já assim se poderia perceber a inocência original do «conhecimento».
4. Todavia, não se pode descobrir o significado da nudez original considerando só a participação do homem 
na percepção exterior do mundo; não se pode estabelecer esse significado sem descer ao íntimo do 
homem. Gênesis 2, 25 introduz-nos exatamente neste nível e quer que nós procuremos nele a inocência original do conhecer. De fato, é com a dimensão da interioridade humana que se tem de explicar e mediar 
aquela especial plenitude da comunicação interpessoal, que levava o homem e a mulher a «estarem nus 
mas não sentirem vergonha».

O conceito de «comunicação», na nossa linguagem convencional, quase desapareceu devido à sua mais 
profunda e original matriz semântica. Fica ligado sobretudo à esfera dos meios, quer dizer, na maior parte 
ao que serve para o entendimento, para a troca e a aproximação. Por outro lado, é lícito supor que, no seu 
significado original e mais profundo, a «comunicação» estava e está diretamente relacionada com sujeitos 
«comunicantes», precisamente baseados na «comum união» existente entre eles, quer para atingirem quer 
para exprimirem uma realidade que é própria e de interesse, só na esfera dos sujeitos-pessoas. Deste 
modo, o corpo humano adquire significado completamente novo, que não pode colocar-se no plano da 
subsistente percepção «externa» do mundo. De fato, exprime a pessoa na sua consistência ontológica e 
existencial, que é alguma coisa mais que o «indivíduo», e por conseguinte exprime o «eu» humano pessoal, 
que funda, a partir de dentro, a sua percepção «exterior».
5. Toda a narrativa bíblica, e em particular o texto javista, mostra que o corpo, através da própria 
visibilidade, manifesta o homem e, manifestando-o, faz de intermediário, isto é, faz que o homem e a 
mulher, desde o princípio, «comuniquem» entre si segundo aquela communio personarum querida pelo 
Criador exatamente para eles. Só esta dimensão, ao que parece, nos permite compreender de modo 
apropriado a significação da nudez original. A este propósito, qualquer critério «naturalista» está destinado a 
falir, ao passo que o critério «personalista» pode ser de grande auxílio. Gênesis 2, 25 fala certamente dalgo 
extraordinário, que está fora dos limites do pudor conhecido pelo trâmite da experiência humana e ao 
mesmo tempo decide da especial plenitude da comunhão interpessoal, radicada no coração mesmo 
daquela communio, que é assim revelada e desenvolvida. Em tal relação, as palavras «não sentiam 
vergonha» podem significar (in sensu obliquo) somente uma original profundidade em afirmar o que é 
inerente à pessoa, o que é «visivelmente» feminino e masculino, através do que se constitui a «intimidade 
pessoal» da comunhão recíproca, em toda a sua radical simplicidade e pureza. A esta plenitude de 
percepção «exterior», expressa mediante a nudez física, corresponde a «interior» plenitude da visão do 
homem em Deus, isto é, segundo a medida da «imagem de Deus» (Cfr. Gén. 1, 17). Segundo esta medida, 
o homem «está» verdadeiramente nu («estavam nus»: Gén. 2, 25) (1), antes ainda de o reconhecerem (Cfr. 
Gén. 3, 7-10).
Temos ainda de, nas próximas meditações, completar a análise deste texto tão importante.

Nota

1. Deus, segundo as palavras da Sagrada Escritura, penetra na criatura, que diante dele está totalmente 
«nua». «Não há nenhuma criatura invisível na Sua presença, pois todas as coisas estão a nu (panta gymná) 
e a descoberto aos olhos d'Aquele a quem devemos prestar contas» (Heb. 4, 13). Esta característica 
pertence em particular à Sabedoria Divina: «A sabedoria ... atravessa e penetra tudo, graças à sua pureza» 
(Sab. 7, 24).
Aos jovens Casais
Caríssimos jovens Casais!
Também a vós chegue de modo muito especial a minha reconhecida saudação e as minhas Boas-Festas de 
Natal e Feliz Ano, na nova vida que iniciastes! A meditação natalícia sobre o Menino Jesus – nascido na 
pobreza de Belém, mas com a riqueza do amor de Maria e de José vos leve a serdes sempre testemunhas 
convictas da alegria suprema do Natal.
Jesus nasceu por nós, veio também para iluminar, de modo definitivo, o valor do amor, a verdadeira 
natureza do matrimônio, a alegre e séria responsabilidade de dar a vida a novas criaturas, por Ele 
desejadas, amadas, remidas e destinadas para a felicidade eterna.
Os meus votos de felicidade e a minha Bênção vos acompanhem.

TEOLOGIA DO CORPO

Quarta-feira, 12 de Dezembro de 1979
Os significados das primordiais experiências do homem
1. Pode dizer-se que a análise dos primeiros capítulos do Gênesis nos obriga, em certo sentido, a
reconstruir os elementos constitutivos da original experiência do homem. Neste sentido, o texto javista é,
pelo seu carácter, uma fonte especial. Falando das originais experiências humanas, pensamos não tanto no
seu afastamento no tempo, quanto e mais ainda no seu significado fundamental. O importante não é, por
conseguinte, que estas experiências pertençam à pré-história do homem (à sua «pré-história teológica»),
mas que elas se encontrem na raiz de toda a experiência humana. É isto verdade, se bem que a estas
experiências essenciais, na evolução da ordinária existência humana, não se preste muita atenção. Elas, de
fato, encontram-se tão ligadas às coisas ordinárias da vida, que em geral não damos conta de serem
extraordinárias.
Baseados nas análises até agora feitas, pudemos dar-nos conta de, aquilo que chamamos no princípio
«revelação do corpo», nos ajudar dalgum modo a descobrir o extraordinário do que é ordinário. Isto é
possível porque a revelação (a original, que encontrou expressão, primeiro na narrativa javista de Gênesis
2-3, e depois no texto de Gênesis 1) considera precisamente essas experiências primordiais em que
aparece de maneira quase completa a absoluta originalidade daquilo que é o ser humano varão e mulher:
enquanto homem, isto é, também através do seu corpo. A experiência humana do corpo, tal como a
descobrimos nos textos bíblicos citados, encontra-se sem dúvida no limiar de toda a experiência «histórica»
sucessiva. Parece todavia basear-se em tal profundidade ontológica, que o homem não a capta na própria
vida quotidiana, embora, entretanto e em certo modo, a pressuponha como parte do processo de formação
da sua imagem.
2. Sem tal reflexão introdutória, seria impossível precisar o significado da nudez original e realizar a análise
de Gênesis 2, 25, que diz assim: Estavam ambos nus, tanto o homem como a mulher, mas não sentiam
vergonha. A primeira vista, o aparecer este particular, aparentemente secundário, na narrativa javista da
criação do homem, pode parecer coisa sem valor e mesmo fora de propósito. Poderia julgar-se que a
passagem citada não tem comparação com aquilo de que tratam os versículos precedentes e que, em certo
sentido, não se harmonizam com o contexto. Todavia, este pensamento não resiste a uma análise
aprofundada. Com efeito, Gênesis 2, 25 apresenta um dos elementos-chaves da revelação original, tão
determinante como os outros textos do Gênesis (2, 20 e 2, 23), que já nos permitiram precisar o significado
da solidão original e da original unidade do homem. A estes vem juntar-se, como terceiro elemento, o
significado da nudez original, com clareza posto em evidência no contexto; e ele, no primeiro esboço bíblico
da antropologia, não é coisa acidental. Pelo contrário, forma precisamente a chave para a sua plena e
completa compreensão.

3. É óbvio que exatamente este elemento do antigo texto bíblico oferece à teologia do corpo um contributo 
específico, do qual não se pode de nenhum modo prescindir. É o que nos confirmam as análises seguintes. 
Mas, antes de a elas nos lançarmos, permito-me observar que precisamente o texto de Gênesis 2, 25 exige 
expressamente que se liguem as reflexões sobre a teologia do corpo, com a dimensão da subjetividade 
pessoal do homem; é neste âmbito, de fato, que se desenvolve a consciência do significado do corpo. 
Gênesis 2, 25 fala deste significado de modo muito mais direto do que fazem as outras partes do texto 
javista, que já definimos como primeira registação da consciência humana. A frase, segundo a qual os 
primeiros seres humanos, homem e mulher, «estavam nus», mas «não tinham vergonha», descreve 
indubiamente o estado de consciência de ambos, mais, a sua recíproca experiência do corpo, isto é, a 
experiência por parte do homem da feminilidade que se revela na nudez do corpo e, reciprocamente, a 
análoga experiência da masculinidade por parte da mulher. Afirmando que «não tinham vergonha», o autor 
procura descrever esta recíproca experiência do corpo com a máxima precisão que lhe é possível. Pode 
dizer-se que este tipo de precisão reflete uma experiência basilar do homem em sentido «comum» e pré-
científico, mas corresponde também às exigências da antropologia e em particular da antropologia 
contemporânea, pronta a apelar para as chamadas experiências de fundo, como a experiência do pudor (1).

4. Aludindo aqui ao esmero da narrativa, quanto ele era possível ao autor do texto javista, somos levados a 
considerar os graus de experiência do homem «histórico» carregado com a herança do pecado, graus 
porém que metodologicamente partem em rigor do estado de inocência original. Já verificamos antes que, 
ao referir-se ao «princípio» (por nós aqui sujeito a sucessivas análises contextuais), Cristo estabelece de 
modo indireto a ideia de continuidade e de relação entre aqueles dois estados, como se nos permitisse 
retroceder do limiar da pecaminosidade «histórica» do homem até à sua inocência original. Precisamente 
Gênesis 2, 25 exige de modo particular que se ultrapasse aquele limiar. Fácil é descobrir como este passo, 
juntamente com o significado a ele inerente da nudez original, se insere no conjunto contextua) da narrativa 
javista. De fato, alguns versículos depois, o mesmo autor escreve: Então, abriram-se os olhos aos dois e, 
reconhecendo que estavam nus, prenderam folhas de figueira umas às outras e colocaram-nas como se  fossem cinturões (Gén. 3, 7). O advérbio «então» indica novo momento e nova situação, consequentes à 
ruptura da primeira Aliança; é situação que vem depois da falência na prova ligada à árvore do 
conhecimento do bem e do mal, que ao mesmo tempo constituía a primeira prova de «obediência», isto é, 
de atenção à Palavra em toda a sua verdade e de aceitação do Amor, segundo a plenitude das exigências 
da Vontade criadora. Este novo momento ou nova situação comporta também novo conteúdo e nova 
qualidade da experiência do corpo, de maneira que já não se pode dizer: «estavam nus e não tinham 
vergonha». A vergonha é portanto aqui experiência não só original, mas «de confim».

5. É significativa, portanto, a diferença de formulações, que divide Gênesis 2, 25 de Gênesis 3, 7. No 
primeiro caso, «estavam nus, mas não tinham vergonha»; no segundo caso, «reconheceram que estavam 
nus». Quer então dizer que, num primeiro tempo, «não reconheceram que estavam nus»? que não sabiam 
e não viam reciprocamente a nudez dos seus corpos? A significativa transformação que nos é 
testemunhada pelo texto bíblico acerca da experiência da vergonha (de que fala ainda o Gênesis, sobretudo 
em 3, 10-12), dá-se a um nível mais profundo que o puro e simples uso do sentido da vista. A análise 
comparativa entre Gênesis 2, 25 e Gênesis 3 leva necessariamente à conclusão de não tratar-se aqui da 
passagem do «não reconhecer» ao «reconhecer», mas duma radical mudança do significado da nudez 
original, da mulher diante do homem e do homem diante da mulher. Vem a mudança da consciência de 
ambos, como fruto da árvore da consciência do bem e do mal: Quem te disse que estavas nu? Comeste, 
porventura, algum dos frutos da árvore que te proibi comer? (Gén. 3, 11) .Tal mudança diz respeito 
diretamente à experiência do significado do próprio corpo diante do Criador e das criaturas. O que é 
confirmado pelas palavras do homem: Ouvi o ruído dos teus passos no jardim, e, cheio de medo, porque 
estou nu, escondi-me (Gén. 3, 10).
6. À análise desta transformação teremos de voltar ainda, noutras partes das nossas seguintes reflexões. 
Agora, chegados àquele confim que atravessa a esfera do «princípio» para que apelou Cristo, deveremos 
perguntar-nos se é possível reconstruir, dalgum modo, o significado original da nudez, que no Livro do 
Gênesis forma o contexto próximo da doutrina acerca da unidade do ser humano enquanto macho e fêmea. 
Isto parece possível, se tomarmos como ponto referencial a experiência da vergonha do mesmo modo que 
ela, no antigo texto bíblico, foi claramente apresentada: como experiência «liminar». Procuraremos fazer 
uma tentativa dessa reconstrução, ao continuarmos as nossas meditações.
Nota
1. Cfr. por exemplo: M. SCHELER, Über Scham und Schamgefühl Halle 1914; FR. SAWICKI, 
Fenomenologia wstydliwosci (Fenomenologia do pudor), Kraków 1949; e também K. WOJTYLA, Milosc i 
odpowiedzialnosc, Kraków 1962, s. 165-185 (em italiano: Amore e responsabilità, Roma 1978, II ed., págs. 
161-178).
Depois da Audiência
Este novo episódio de autêntica ferocidade, que agitou uma grande cidade (Turim) e a Itália inteira, 
desperta, naqueles que desejam o progresso da Nação na concórdia mútua, sentimentos de profunda 
consternação e vivo pesar. Também eu, em nome de Cristo, exprimo com energia a minha condenação por 
tal ato criminoso e insensato.
Neste dia, em que o povo italiano recorda o triste décimo aniversário doutra carnificina, a da Praça Fontana, 
em Milão, elevo ao Senhor orações pelo pronto restabelecimento dos feridos, a quem envio de coração a 
minha Bênção Apostólica, e faço votos por que os italianos todos reencontrem nas suas tradições cristãs de 
séculos a capacidade para vencer as dificuldades presentes e continuar a oferecer ao mundo eficaz 
testemunho de civil e serena convivência.

Aos jovens Casais
A vós, jovens Casais, participantes nesta Audiência, é-me grato dirigir, como de costume, a minha saudação 
reconhecida pela vossa presença significativa e os meus cordiais bons votos, que se inspiram na próxima 
festividade do Santo Natal.
O Filho de Deus que, encarnando, escolheu nascer no âmbito de uma família humana, vos conceda a graça 
de vos recordar por toda a vida a dignidade e a responsabilidade que derivam do Sacramento do 
matrimônio; vos dê sempre a força para viverdes uma vida exemplar praticando as virtudes cristãs e, por 
fim, preencha a vossa família com os Seus dons celestiais de paz, alegria e prosperidade. Acompanho estes 
votos com a minha Bênção.





TEOLOGIA DO CORPO

Quarta-feira, 21 de Novembro de 1979
Valor do matrimônio uno e indissolúvel à luz dos primeiros capítulos do Gênesis
1. Recordemo-nos ter Cristo apelado para o que era «no princípio», quando foi interrogado sobre a unidade
e a indissolubilidade do matrimônio. Citou as palavras escritas nos primeiros capítulos do Gênesis.
Procuramos por isso, no decurso das presentes reflexões, penetrar no sentido próprio destas palavras e
destes capítulos.
O significado da unidade original do homem, Que Deus criou «varão e mulher», obtém-se (particularmente à
luz do Gênesis 2, 23) conhecendo o homem na completa dotação do seu ser, isto é, em toda a riqueza
daquele mistério da criação, que está na base da antropologia teológica. Este conhecimento, quer dizer, a
busca da identidade humana daquele que no princípio está «só», deve passar sempre através da dualidade,
da «comunhão».
Recordemo-nos da passagem de Gênesis 2, 23: «Ao vê-la, o homem exclamou: 'Esta é realmente o osso
dos meus ossos e a carne da minha carne. Chamar-se-á mulher, visto ter sido tirada do homem'». À luz
deste texto, compreendemos que o conhecimento do homem passe através da masculinidade e da
feminilidade, que são como duas «encarnações» da mesma solidão metafísica, diante de Deus e do mundo
— como dois modos de «ser corpo» e ao mesmo tempo homem, que se completam reciprocamente —
como duas dimensões complementares da autoconsciência e da autodeterminação e, ao mesmo tempo,
como duas consciências complementares do significado do corpo. Como já mostra Gênesis 2, 23, a
feminilidade encontra-se, em certo sentido, a si mesma, diante da masculinidade, ao passo que a
masculinidade se confirma através da feminilidade. Precisamente a função do sexo, que é, em certo
sentido, «constitutivo da pessoa» (não apenas «atributo da pessoa»), mostra quão profundamente o ser
humano, com toda a sua solidão espiritual, com a unicidade e irrepetibilidade própria da pessoa, é
constituído pelo corpo corno «ele» e como «ela». A presença do elemento feminino, ao lado do masculino e
juntamente com ele, tem o significado dum enriquecimento para o homem em toda a perspectiva da sua
história, incluindo a história da salvação. Todo este ensinamento sobre a unidade foi já expresso
originalmente em Gênesis 2, 23.
2. A unidade, de que fala Gênesis 2, 24 («os dois serão uma só carne»), é sem dúvida aquela que se exprime e realiza no ato conjugal. A formulação bíblica, extremamente concisa e simples, indica o sexo,
feminilidade e masculinidade, como a característica do homem — varão e mulher — que permite aos dois,
quando se tornam «uma só carne», submeter contemporaneamente toda a sua humanidade à bênção da
fecundidade. Todavia, o contexto completo da formulação lapidar não permite determo-nos na superfície da
sexualidade humana, não nos consente tratarmos do corpo e do sexo fora da plena dimensão do homem e
da «comunhão das pessoas», mas obriga-nos desde o «princípio» a descobrir a plenitude e a profundidade
próprias desta unidade, que o homem e a mulher devem constituir à luz da revelação do corpo.
Portanto, antes de tudo, a expressão, que anuncia que «o homem... se unirá à sua mulher» tão intimamente 
que «os dois serão uma só carne», leva-nos sempre a dirigirmo-nos ao que o texto bíblico exprime 
anteriormente a respeito da união na humanidade, que liga a mulher e o homem no mistério mesmo da 
criação. As palavras de Gênesis 2, 23, que acabamos de analisar, explicam este conceito de modo especial. 
O homem e a mulher, unindo-se entre si (no ato conjugal) tão intimamente, que se tornam «uma só carne», 
redescobrem, por assim dizer, cada vez e de modo especial, o mistério da criação, voltam assim àquela 
união na humanidade («osso dos meus ossos e carne da minha carne»), que lhes permite reconhecerem-se 
reciprocamente e, como da primeira vez, chamarem-se pelo nome. Isto significa reviver, em certo sentido, o 
original valor virginal do homem, que deriva do mistério da sua solidão diante de Deus e no meio do mundo.
O fato de se tornarem «uma só carne» é forte laço estabelecido pelo Criador, por meio do qual eles 
descobrem a própria humanidade, quer na sua unidade original quer na dualidade dum misterioso atrativo 
recíproco.O sexo, porém, é alguma coisa mais que a força misteriosa da corporeidade humana, que age 
quase em virtude do instinto. Esta superação sempre em si contém certo assumir a solidão do corpo do 
segundo «eu», como própria.
3. Por isso, anda esta ligada à escolha. A formulação mesma de Gênesis 2, 24 indica não só que os seres 
humanos, criados como homem e mulher, foram criados para a unidade, mas também que precisamente 
esta unidade, através da qual se tornam «uma só carne», tem desde o início carácter de união que deriva 
duma escolha. Lemos de fato: «o homem deixará o pai e a mãe para se unir à sua mulher». Se o ser 
humano pertence «por natureza» ao pai e à mãe em virtude da geração, «une-se» pelo contrário à mulher 
(ou ao marido) por escolha. O texto de Gênesis 2, 24 define esse carácter do laço conjugal em referência ao 
primeiro homem e à primeira mulher, mas simultaneamente fá-lo na perspectiva de todo o futuro do homem
na terra. Por isso, na devida altura, virá Cristo a apelar para este texto, como ainda atual na Sua época. 
Criados à imagem de Deus, ainda quando formam autêntica comunhão de pessoas, o primeiro homem e a 
primeira mulher devem constituir o início e o modelo dessa comunhão para todos os homens e mulheres, 
que em qualquer tempo sucessivo se virão a unir entre si tão intimamente que sejam «uma só carne». O 
corpo que, através da própria masculinidade ou feminilidade, auxiliar ambos («um auxiliar que lhe seja 
semelhante») a encontrarem-se em comunhão de pessoas, torna-se, de modo particular, o elemento 
constitutivo da união deles, quando se tornam marido e mulher. Isto realiza-se, porém, através duma 
escolha recíproca. É a escolha que estabelece o pato conjugal entre as pessoas (1), que só baseadas nele 
se tornam «uma só carne».
4. Isto corresponde à estrutura da solidão do homem, e em concreto à «dupla solidão». A escolha, 
expressando autodeterminação, apoia-se no fundamento daquela estrutura, isto é, no fundamento da sua 
autoconsciência. Só com base na estrutura própria do homem, é ele «corpo» e, através do corpo, é também 
macho ou fêmea. Quando ambos se unem entre si tão intimamente que se tornam «uma só carne», essa 
união conjugal pressupõe madura consciência do corpo. Mais, esta traz consigo uma particular consciência 
do significado daquele corpo na entrega recíproca das pessoas. Também neste sentido, Gênesis 2, 24 é 
texto anunciador. Mostra, de fato, que, em cada união conjugal do homem e da mulher, é de novo 
descoberta a mesma original consciência do significado unitivo do corpo na sua masculinidade e 
feminilidade: com isto indica o texto bíblico, ao mesmo tempo, que em cada uma de tais uniões se renova, 
em certo modo, o mistério da criação em toda a sua profundidade original e força vital. «Tirada do homem» 
como «carne da sua carne», a mulher torna-se em seguida, como «mulher» e através da sua maternidade, 
mãe de todos os vivos (Cfr. Gén. 3, 20), tendo também no homem a sua maternidade a própria origem. A 
procriação está radicada na criação e cada vez, em certo sentido, reproduz o mistério criativo.
5. A este assunto será dedicada uma reflexão especial: «O conhecimento e a procriação». Nela será 
necessário apelar ainda para outros elementos do texto bíblico. A análise feita até agora, do significado da 
unidade original, mostra de que modo «desde o princípio» aquela unidade do homem e da mulher, inerente 
ao mistério da Criação, é também dada como exigência na perspectiva de todos os tempos sucessivos.

Aos jovens Casais

E agora a minha saudação aos jovens Casais, os meus parabéns e bons votos para a vossa nova vida e 
para a vossa atual e futura família. Vós, queridos Casais, quisestes Jesus no Sacramento do matrimônio; 
viestes ter com o Papa, Vigário de Jesus, para receber d'Ele a Bênção do Senhor; se iniciastes tão bem, 
corno verdadeiros cristãos, a vossa convivência, não posso desejar-vos nada melhor do que isto: estai 
sempre com Jesus, na fé e na vida de cada dia; tende-O sempre, Jesus, no meio de vós, também com a 
vossa oração. Deste modo não vos será difícil caminhar juntos no amor, na fidelidade, no acordo mútuo, na 
compreensão e paciência recíprocas e na paz; e os vossos filhos receberão de vós a melhor educação, o 
melhor bom exemplo, e a mais querida e salutar recordação. Por conseguinte, sempre com Jesus, e Jesus 
esteja sempre convosco. E convosco também a minha Bênção.